EC Bahia 1×0 no ex-rival. Fugiram de uma goleada. por Erick Cerqueira

Fala, Nação Tricolor. Que festa da porra, hein? Voltamos a vencer, seguramos o ex-rival lá embaixo, cantamos, vibramos, fizemos mosaico, eles não fugiram, um sol do istopô e nós brocamos! Um domingo perfeito!

Desci de metrô com meus primos e logo na chegada do Campo da Pólvora, o cheiro de festa era muito forte. Todo mundo de camisa azul clara, lembrando a chegada no Etihad Stadium (não que eu lembre porque nunca fui, mas é isso). Nos bares, filas quilométricas pra comprar líquidos e ganhar os copos comemorativos. Mas as filas eram tão grandes que quando Anderson comprou as paradas, os copos já tinham acabado e o jogo começado.

E começou do jeitinho que a gente gosta. Com o Bahia esmagando o adversário. Rezende chuta de fora, pra fora. Kaik chuta fraco. Até que aos 16 minutos de domínio absoluto, Acevedo faz um lançamento milimétrico pra Kayky driblar o goleiro, tocar para as redes, explodir a Nação Tricolor e sair homenageando os galináceos. 1×0.

Aí a empolgação explodiu! Bora golear! A superioridade é absurda! Os caras estão assustados! Hoje vai ter gol até de Everaldo e…
Apagão no Bahia de 5 minutos, terminando com uma falha BIZARRA da zaga, onde o craque dos caras, sozinho com o goleiro, jogou a bola no Dique.

Cicinho levanta na área, bate-rebate, a bola sobra pra Rezende acertar a trave e a cabeça do goleiro. Biel dispara pela esquerda e cruza na medida para Kayky aparecer no Fantástico, num oferecimento do Mustela Purorius Furo, o Furão. Biel de novo, cruza pra área, mas Goulart não chega nele. Goulart deixa Rezende de cara, mas ele não mata a bola.

Aí veio a única defesa do goleiro Tricolor. Uma braga absurda de Raul Gustavo, o centroavante deles rouba a bola e fica de cara com Marcos Felipe. Mas o nosso goleiro-linha consegue evitar o gol.

Biel de novo, mas dessa vez ele tenta o chute, só que acerta o zagueiro.

Muda o lado, mas não o roteiro. Biel dispara pela esquerda, toca pro meio, acevedo faz corta luz e Kayky chuta cruzado, pra fora. Rezende tabela com Daniel, mas na hora de finaliza o volante é travado pelo goleiro. Kayky dá uma enfiada de bola pra Biel, que bate prensado, pra fora. Raul Gustavo bate falta no cantinho, o goleiro tira. Goulart deixa Acevedo de cara, dentro da pequena área, a zaga tira (pra mim pênalti), juiz não marca. Chavez de fora da área lança um foguete, pra fora. Biel sofre uma entrada criminosa, o juiz deu só amarelo.
E foi isso. Muito volume de jogo, muitas finalizações, mas um resultado aquém da superioridade demonstrada, e principalmente, da expectativa da Torcida.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Foi muito pouco, na moral. Tá na hora de afinar essa pontaria, Seu Gajo. Bota o time reserva na quarta e coloca os atacantes pra treinar finalização a semana toda. Quando pega time pequeno, tem de vencer, se não de goleada, vencer sem sustos. É muito pouco jogo pra crucificar um ou outro, mas esses campeonatos pequenos servem pra dar ritmo, mas são sempre de tiro curto.

Fora isso, a Torcida está de parabéns, como sempre. Vaiou e sacaneou o adversário o tempo todo. Cantou muito alto, se empolgou, ficou pirada e no final, mesmo com gostinho de “quero mais” fez festa belíssima, desde o apito do juiz na Fonte, passando pelo paredão do viaduto até a barraca de Arlete e sua filha, Triunfo.

Mas, insisto, É SÓ UM BOM COMEÇO! Nada além disso.

 


Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor! Twitter: https://twitter.com/ericksc_

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