Quando pensamos em esporte, logo vem à cabeça futebol, natação, vôlei, etc. Isto é, esportes que fazem parte do cotidiano, porque os praticamos, ouvimos falar, assistimos etc. Porém, a imaginação humana não tem limites e há uma gama de esportes que sequer imaginamos existir, mas existem e há praticantes.
De acordo com um infográfico apresentado pelo blog da ExpressVPN, os esportes mais assistidos online pelos brasileiros são o futebol, a Fórmula 1, o UFC, o vôlei e o tênis. Contudo, o Brasil também mostra interesse por outras modalidades esportivas e gosta de desenvolver suas próprias versões, como o vôlei de praia e até mesmo o tênis de praia. Portanto, será que alguns esportes excêntricos poderiam encontrar solo fértil no Brasil? Vejamos alguns:
Boxe-xadrez
Imagine unir a luta física e a luta mental em um único esporte. Pois foi o que o holandês Iepe Rubingh fez ao inventar o boxe-xadrez. O esporte é mesmo o que você deve estar pensando: um pouco dos dois. Com 11 rodadas (6 de xadrez e 5 de boxe), os competidores têm habilidades físicas e mentais testadas e podem ganhar tanto por xeque-mate quanto por nocaute.
Corrida… do queijo!
Correr é bom e, se for atrás de queijo, ainda melhor! Pelo menos é o que devem pensar os moradores das proximidades da colina de Cooper’s Hill, perto de Gloucester, na Inglaterra. Um enorme queijo, pesando cerca de 4kg, é jogado ladeira abaixo e os competidores o perseguem. Para quem tem dúvidas se a atividade pode ser considerada um esporte, vale a menção de que o queijo pode atingir até 112km/h. De fato, alcançá-lo é uma tarefa impossível, mas isso certamente não impede que os participantes deem o seu máximo.
Futebol com bolhas
O futebol com bolhas consiste, literalmente, em jogar a modalidade envolvido numa bolha inflável que cobre a cabeça e os membros superiores. Por conta do espaço necessário, cada time possui apenas 5 jogadores (mas não é regra). Para quem gosta de evitar lesões de jogo, essa pode ser uma boa ideia.
Mergulho no Pântano
Realmente existe gosto para tudo. Eis que todos os anos, no mês de agosto, nadadores de várias partes do mundo vão à cidade de Llanwrtyd Wells, no País de Gales, para participar do Campeonato Mundial de Mergulho no Pântano. Dentre as regras, nadadores devem usar snorkel de mergulho e pés de nado para cobrir uma extensão de 55 metros de área. A cereja do bolo, ou melhor, do pântano, vai para o requerimento de não usarem estilos tradicionais de natação.
A lista é enorme. Para os interessados, o assunto foi coberto em um livro de autoria de Sol Neelman, que reuniu cerca de 200 modalidades exóticas de esporte. Intitulada Weird Sports, 2012 (Esportes Estranhos, em tradução literal), a obra acrescenta outras pérolas esportivas, como Corrida de Avestruz (que teve edição brasileira em Rondônia, em 2019), Arremesso de Bicicleta, Luta de Sabres de Luz, Corrida de Sapos, Hóquei Subaquático e até mesmo Cerveja Pong.
Exotismo à parte, talvez tudo seja uma questão de percepção. Essas novas modalidades esportivas são a prova de que há interesse coletivo no que é menos conhecido. Quem sabe seja questão de tempo até a Corrida de Avestruz entrar para as Olimpíadas. Não podemos negar que seria no mínimo interessante.