EC Bahia. Falta pouco pra gente voltar a sorrir. – por Erick Cerqueira

Jogo horroroso, resultado maravilhoso.

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Fala, Nação Tricolor. Voltei. E pra falar de um jogo barril dobradíssimo. Na quarta fiz 45 anos e o presente que o Bahia me deu foi aquele empate xoxo, horroroso e sonolento, na véspera. Então deixei pra comemorar hoje, na Fonte. E deu certo.

 

Com a revelação da história da SAF eu achei mesmo que o time iria deslanchar. Mas parei pra pensar com a cabeça dos jogadores: pô véi. A gente tá correndo, vencendo, ficando na zona de classificação por todo campeonato, e a imprensa e os torcedores chamando o time de ruim e os jogadores de carniças, que não vêem a hora de acabar o ano pra mandar todo mundo embora e que no bem bom do Bahia SAF todos nós seremos mandados embora…

Qual seria a motivação dos caras? A resposta é uma $ó …

E veio a história do “bicho”. E aí o time voltou a vencer. Claro, importante frisar. Veio de 5 jogos disputados, sem triunfos, mas sendo 4 jogados fora e aquele empate ridículo diante do Operário.

Mas a guerra era contra o Brusque. Outra vez um time na vice*lanterna. E outra vez a desconfiança veio à tona.

O time fez um jogo quase sem sustos, sem sal e sem graça. Os catarinenses não venceriam nenhum baba da Copa das Favelas de Cajazeiras. E mesmo assim, deu trabalho.

Marcando sempre num 5-3-2, fechado e com um contra-ataque lento e desordenado, o time visitante não sujou nem a roupa de Claus. O time é muito ruim. Mas aí, é problema dele.

O Bahia encontrou muitas dificuldades nas jogadas de transição rápida, tentou muitos cruzamentos e não conseguia quebrar a zaga dos caras. Então restavam os chutes de fora da área.

Mugni tentou mas acertou a BAMOR.

Bom cruzamento de Caio Vidal, na linha de fundo, e uma cabeçada à queima roupa de Goulart pra defesa do goleiro.

André corta pro meio e chuta da intermediária, na mão do broder, no Norte, com a cerveja na mão, que devolve de peito pro gandula (vale a pena ver a cena).

Depois veio a pintura do jogo. Daniel abre pra Jacaré ponta direita. Ele abre pra o meio e solta um chutaço, no ângulo, sem chance pro goleiro do Brusque. 1×0

Fim de primeiro tempo. Fim dos lances importantes. Fim de jogo pq não vou ficar comentando laterais, faltas e tiros de meta.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Jogo horroroso, resultado maravilhoso. Barroca re-estreou na Fonte vencendo. O time jogou contra o vice lanterna e tomou alguns sustos no final da partida. Só que coração do Torcedor do Bahia é mais forte que de militando acompanhando apuração dos votos nas eleições presidenciais.

Pra alegria do trio Ana, Bebel e Mika (e do broder que quase teve um infarto na minha frente), o Tricolor voltou a brocar. No momento em que vos escrevo a diferença para o bloco dos 5os colocados é de 5 pontos, pois o Ituano vai vencendo o Guarani.

Porém, o mais importante mesmo é que faltam poucos jogos pra gente virar essa página. Esquecer a série b e voltar a pensar no Bahia SAF.

“PS. Fiz um eletrocardiograma e descobri que estou com uma obstrução no ramo direito. Uma bobagem. Mas só serviu, mesmo, pra eu descobrir, onde fica localizado a porra do Bahia no meu coração…”

Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor! Twitter: https://twitter.com/ericksc_

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