Fala, Nação Tricolor. Frustrados? Decepcionados? Pirados? Ansiosos? Calma! O mais importante é o acesso. E sim, fiquei frustrado, decepcionado, pirado, ansioso e puto com o time, Mas agora é focar em vencer o Guarani, e fazer o maior “SEXTOU” dos últimos 3 anos, em Salvador.
Se perguntassem a qualquer Torcedor do Bahia, todos diriam que o acesso seria hoje. O clima era bom, arecepção ao ônibus do clube foi apoteótica, o adversário não tinha tantas pretensões, a Fonte Nova estava linda, o sol brilhando forte e… véi, quando tá tudo muito favorável, o bicho pega pro lado do Bahia.
Tem de ter sofrimento, superação de jogador questionado, lance fortuito no último lance, virada histórica,,, “O Bahia é um eterno gol de Raudinei” parece que virou um mantra. E hoje, aquela jogada linda de Davó e a bola explodindo no travessão nos acréscimos, era a prova de que nada é fácil pro Torcedor Tricolor.
Tá certo que tá tudo muito bem encaminhado, o trio elétrico deve ser contratado durante a semana pra ampliar a zoada dos paredões no estacionamento, a noite de sexta promete ser épica, o Bahia pode se classificar até perdendo as duas partidas (sim, existe até essa chance), mas dava pra ser mais fácil.
O Bahia começou o jogo se impondo. Mas com 1 minuto Luiz Henrique perdeu uma bola besta, fez a falta, tomou cartão amarelo e parte da Torcida começou a vaiar o cara. No primeiro lance errado, do único lateral esquerdo do time, a Torcida já estava vaiando. Que maluquice da desgraça é essa, bicho? As vaias começaram, nitidamente, do Oeste e aquilo me deixou muito pirado.
Aos 10 minutos, a bola bate nitidamente na mão do jogador dos caras, dentro da área. O juiz deu o pênalti, o VAR chamou e ele anulou. Até agora tento entender qual o critério utilizado para anular a marcação de campo.
Luiz Henrique cruza pra Goulart que abaixa demais pra cabecear e perde a chance. Falta cobrada rápida por Mugni, Patrick tenta o toque, erra, mas sobra pra Luiz Henrique que chuta forte, pro goleiro palhaço dos caras fazer a única boa defesa do jogo.
Fim de primeiro tempo, 0x0 e o time sai aplaudido de campo.
Começa a segunda etapa e Patrick faz mais uma das suas faltas idiotas. No cruzamento, a zaga cochila, deixa o artilheiro dos caras entrar na grande área, sozinho, pra cabecear na linha do pênalti. Era o artilheiro dos caras, viu Bahia? Sozinho. Sem marcação. 0x1.
Com o preju no bolso, Barroca resolveu queimar de vez, Patrick e Luiz Henrique.
O gol e as alterações surtem efeito e o time acorda. Belo cruzamento de Marcinho e Rodallega, sozinho e na pequena área, cabeceia pra fora. Perdeu o gol da Redenção, quiçá, do acesso.
Jacaré cruza errado, a zaga tira e a bola cai no pé de Daniel. Ignácio na área pede a bola e o 10, com a faixa, mostra porquê ostenta essa camisa. Cruza na cabeça do zagueirão que ajeita pra Davó fazer de “peixinho”. Um gol importante pro artilheiro do time na competição, ganhar confiança.
Depois, uma enfiada de bola de Daniel pra Luiz Otávio tocar de paulista pra Jacaré, que gira e deixa Davó de cara pro gol. O 88 dá um giro rápido e coloca no ângulo direito do goleiro. A bola, caprichosamente, acerta o travessão. Depois disso foi só bufubufu.
Mas se o travessão fosse meio centímetro pra cima, eu estaria na Kombi do Reggae até agora.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Ficou pra sexta. Dia bom pra gente fazer festa, ficar rouco, comer churrasquinho de gato debaixo do viaduto, dançar um reggae na kombi, dar adeus a Série B, se despedir da Fonte Nova esse ano e de alguns jogadores que irritaram muito a gente também.
No mais, todo mundo já sabe: se ganhar foi Deus, se empatar foi o time, se perder foi Bellintani e Xalaialaiá! VAMOS SUBIR ESQUADRÃO!
