Das vaias desconfiadas aos gritos de gol! Bahia 3×0 Náutico. Por Erick Cerqueira

Depois de um primeiro tempo sonolento o time acordou e voltou a brocar.

Fala Nação Tricolor! Enfim, brocamos. E com gosto de gás. Uma goleada gostosa pra tirar a inhaca de não vencer em casa há tantos jogos. Um triunfo com garra, sorte e dois golaços. É esse o Bahia que a gente quer, Enderson. O do segundo tempo.

 

Sai da Paralela, peguei o metrô e recebo a mensagem de minha prima pedindo pra ir buscar ela. E lá fomos nós. Descemos com o Mestre Pinguim, e na subida da Ladeira da Fonte encontrei o grande Lucas Cintra, craque de um baba só, dos Boleiros de Aço. Entramos na Fonte sem tumulto, sem stress, meia hora antes do jogo começar, Fonte bem vazia.

Com o tempo foi chegando mais gente. Meu pai, voltando ao estádio depois de ficar afastado desde o último jogo com triunfo do Bahia, e meu irmão. Pronto. Já podia começar o jogo. O triunfo era certo!

Emerson Santos acerta a trave num canudo de fora da área.

Cruzamento na área, a bola sobra pra Rodallega que inacreditavelmente isola, de dentro da pequena área. Que faaaaase.

Ele de novo. Rodallega dispara sozinho e chuta forte, mas bate na zaga e vai pra escanteio.

O Náutico só foi assustar aos 35, num chute de fora da área pra acorda Klaus, que fez sua única defesa difícil do jogo.

Fim de primeiro tempo e da paciência da Torcida. Uma sonora vaia inundou o estádio.

Segundo tempo e era preciso fazer mudanças. Então saí com prima da parte de baixo, do lado da Bamor, pra o anel superior. Encontrei a parte da família Cerqueira de Oliveira e fiquei com eles. Agora vai!

Em campo, Raí, que lutou com Matheus Bahia pelo título de pior em campo, nem voltou. Deu lugar a Jacaré. E Warey que nem entrou, saiu pra chegada de Davó. Anota aí. Eles serão importantes mais pra frente.

Copete corta esquerda e tenta um golaço, mas a bola vai pra fora.

Copete sai e entra Everton. Pronto. A Santíssima Trindade do Segundo Tempo, estava armada. Jacaré entra sozinho, mas erra a passada e chuta errado. Jaca de novo, aproveita falha do goleiro e chuta pra área, mas ninguém aproveita.

A bola não teimava em não entrar. Até aquele momento, só havia 2 jogadores impecáveis em campo. Ignácio e Luiz Otávio (que partidaça desse desse cidadão). E numa falta pela direita veio o cruzamento de Jacaré pra Rodallega, que erra o domínio mas ela sobra pra Ignácio abrir o placar. Era tudo que a Torcida queria. 1×0 e inhaca começava a deixar a Fonte Nova.

Quatro minutos depois, Davó rouba no meio de campo, na falha dos dois defensores, dispara para o gol, dribla o goleiro e toca com nojo pro fundo das redes. 2×0.

Já se encaminhava pro final e Jacaré dá uma assistência PORNOGRÁFICA para o menino Everton tirar do goleiro, com muita categoria e fechar o caixão do Timbívis. 3×0 fora o baile, fora a festa da Torcida e fora a urucubaca de não vencer na Fonte!

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Depois de um primeiro tempo sonolento o time acordou e voltou a brocar. Com ama atuação absurda dos dois zagueiros, com o lateral esquerdo lutando com Raí pra ver quem era pior, com Rodallega não acertando nada de novo. Com a Torcida pedindo Daniel de muleta no lugar de Warley. Com tudo isso, o importante foi voltar a vencer, passar o Grêmio de novo, abrir 5 pontos pro 5º colocado (sim, a porra do Tombense venceu). É importante pra dar confiança ao elenco e mostrar que Vamos subir, Esquadrão!

Na volta o celular descarregou e não tinha como pedir uber. Com não tinha dinheiro na mão, subi os Galés correndo pra esperar o buzu com a força do ódio (pqp, como demora). Aí me retei e voltei correndo pra Viula Laura, mesmo, porque agora eu sou atreta! BBMP

Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor! Twitter: https://twitter.com/ericksc_

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