Fala, Nação Tricolor. Tava sumido, no DM tratando uma lesão mas hoje voltei aos gramados, com gols e assistências pra meu filho, mas… lesionei de novo. Aí não pude voltar pra Fonte. Idade é barril, meus jovens. Mas como não escrever sobre um Bahia x Grêmio?
Em campo, pela divisão de acesso, quatro títulos nacionais bem divididos, entre o 3º e o 4º colocado. Os dois lutando para se afastar do Sport (agora do Criciúma) e se manterem vivos entre os 4 fugitivos dessa série b, que, concordemos, não é a realidade de nenhuma dessas duas equipes.
Apita o árbitro e começa o jogo. O Grêmio começou atacando com o Jacaré deles. Mas a bola foi pra fora. O Bahia dominava as ações, mas só conseguia entrar na área dos gaúchos em cruzamentos que Rodallega cabeceou pra fora.
Depois rolou uma blitz de escanteios do Grêmio e isso foi o máximo que os caras conseguiram assustar.
Um primeiro tempo onde o Bahia foi capenga. Acertava as ações pela esquerda, com Mugni e Matheus Bahia, e criavam boas chances. Só que pelo lado destro da parada, André fazia uma boa partida defensiva mas pouco encostava em Raí. Assim, o camisa 11 só foi aparecer mesmo no fim dos primeiros 45 minutos.
Daniel, mais uma vez, confirmando a boa fase. Fazendo uma partidaça, assim como a dupla de zaga. Como esse Ignácio cresceu no futebol e Luiz Otávio, apesar das bragas bestas aqui e ali, é muito seguro nas bolas aéreas.
No segundo tempo a minha expectativa era a entrada do maluco do Jacaré pra forçar o jogo em cima do excelente Geromel. Mas a troca demorou demais e Enderson Moreira não quis mexer no intervalo em seu primeiro jogo. Compreensível. Mas era nítido que era jogo pra velocidade de Jacaré e Davó. Mas, como observou Dra Ana, Mugni iria cansar e Davó entraria no time.
O jogo vira de lado. André se solta mais e começam a povoar a ponta direita do ataque Tricolor.
Numa grande jogada de Daniel, o passe pra Raí e a enfiada de bola pra Patrick, que fazendo o papel do lateral direito cruzou para trás. A assistência foi perfeita pra Rodallega, que bateu cruzado e o miserável do goleiro dos caras fez milagre com o pé. E aí só deu Bahia.
Numa falta disfarçada de escanteio curto, Mugni recebe e chuta com perigo.
Jacaré e Davó entram e colocam fogo no jogo. André tabela com o réptil e toca errado. A bola sobra pra Jacaré que chuta errado também. Aí sobra pra Rodallega que chuta mais fracos que a Velha Guarda do Baba da Mitti, que frequento com os amigos de meu pai. O goleiro fez até ponte posando para foto.
Eis que surge o lance do jogo. Davó faz a triangulação com Rodallega, que erra o passe, o zagueiro vai tirar com uma perna, acerta na coxa da outra e sobra pra Davó, sozinho chutar no pé da trave aos 46:30 minutos do segundo tempo. Dessa vez, Estrela Tricolor, que já tava virando uma maldição, de sofrimento e redenção, não nos salvou.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Com 42 mil pagantes aplaudindo o fim do jogo (QUE TORCIDA DA PORRA, BICHO!), fica fácil falar que apesar do Zero no placar, jogamos muito melhor que o rival. O resultado foi uma pena, mas um alento. Um novo trabalho se inicia, com 4 pontos em 2 jogos, encerrando aquele outro, de 9 pontos disputados em casa e 0 conquistados.
Bem vindo de volta, Enderson. Que você tenha o mesmo êxito do ano passado. Precisamos fugir entre os 4. Mas sei que toda construção é feita Bloco a Bloco. Vixi, lembrei do ex-rival. #BBMP!