Fala, Nação Tricolor! Que coisa linda nós fizemos na Fonte Nova nesta noite de terça-feira chuvosa, contra um time da zona rebaixamento, que poderia nos dar a liderança temporária da competição. Mas no meio do caminho, tinha um Guto.
No último texto eu falei que a gente estava indo aos trancos e barrancos. E sendo salvos pela Mística Tricolor, pela Estrela do Bahia. E uma hora isso não iria acontecer. Pois é! Esse dia chegou.
O jogo começou maluco. Ainda nem tinha encontrado um lugar pra sentar e a maldita lei do ex se fez presente, de novo. Já tá dando até raiva falar disso, mas dessa vez ainda foi dupla. Cruzamento de Tiago Real (pqp) e gol de Christian. 0x1, com 3 minutos de bola rolando.
A Torcida estava começando a cantar e o cântico só fez aumentar depois do gol. Uma evidente forma de apoiar aqueies jogadores que vem fazendo uma boa campanha.
Depois disso começou a estratégia ridícula da Chapecoense. Um papel ridículo, onde todo contato virava uma encenação de fratura exposta ou tentativa de homicídio.
Pouco depois, numa entrada violenta, os caras tiveram um expulso. E aí veio aquela lembrança do ano passado, quando o Bahia não conseguia vencer com um a mais.
Véi, os caras se acovardaram (quase sai o termo adequado) de uma forma medíocre. O jogo virou uma espécie de treino com ataque contra defesa, onde o ataque não podia fazer o gol. O Bahia só levou perigo de verdade numa cabeçada de Rodallega que explodiu na trave, em todo primeiro tempo, no único lance correto de Borel.
No segundo tempo Guto faz duas substituições e uma maluquice.
Luiz Henrique e Rezende foram entradas normais. Mas aí o Guto resolveu fazer daquelas maluquices inexplicáveis, dele. Tiro o zagueiro pra colocar Jacaré, recuou Patrick (que já tava com cartão amarelo e mal) pra jogar improvisado de zagueiro. E aí, amigo, foi só rezar pra não tomar um contra-ataque, Porque a expulsão dele já estava escrita nas estrelas.
O time melhora e vai pra frente. Começa a atacar pelo lado esquerdo e quase chega ao gol por ali. Num chute de Jacaré que o goleiro tirou com os pés. E numa cabeçada na trave, de Rezende. O problema era a outra substituição. E até demorou pra acontecer a besteira anunciada. Só aos 10 minutos Patrick deu uma tesoura no atacante dos caras, no meio do campo. Novo amarelo e expulsão.
Com 10×10 o jogo seguiu sem lances de perigo, só correria, bola na área e bufobufo. O Bahia trabalhou muito pra fazer o nome dos zagueiros dos caras, que devem ter saído de Salvador com contrato renovado.
Fim de um jogo que poderia durar mais umas duas horas, e o Bahia não iria fazer o gol de empate. Ali não tinha reza, culto, passe, despacho, banho de pipoca, Estrela do Bahia ou Mística Tricolor que salvasse aquela partida.
Além da besteira de colocar um volante amarelado pra jogar improvisado de zagueiro, Guto ainda fez uma merda sem tamanho. Ao invés de tirar Borel no intervalo do jogo, porque o menino estava MUITO MAL, esperou o cara errar mais, fazer um cruzamento bizarro, pra efetuar a substituição com o menino saindo pela linha de fundo debaixo de uma vaia absurda. Mas, vamos lá!
BORA BAHIA MINHA PORRA!
O time segue entre bem entre os 4 fugitivos e ainda possui uma gordura de 7 pontos que afasta ele do 5º colocado, apesar do seu Guto Ferreira!
Perdemos uma chance de ouro de assumir a liderança, mas com diz meu pai: “vamos fazer das pequenas coisas ruins, grandes coisas maravilhosas”.
Que essa derrota humilhante sirva pra baixar a bola do nosso treinador. Que ele engula esse gude-preso junto com toda a empáfia que vinha destilando nas suas coletivas. E essa onda de “tá sofrido mas tá gostoso” é coisa de masoquista, Ah, e ficar exaltando a força defensiva da Chapecoense, que estava em 18º lugar na competição, é uma prova inequívoca de incompetência. Assim como foi a humilhante derrota pro Tombense também.
Vamos Seguir, Esquadrão!