Se faltou futebol, não faltou raça… e nem Torcida! – Por Erick Cerqueira

"Foi massa. Fim de jogo, brocamos, subi no alambrado, fui puxado pelo PM, sai dirigindo o carro do broder"

Rai, evribari. Mai neime is Erick Cerqueira, internexional correspondenti ofi Futebolbahiano.com, directli from HellCifi, tchu tauqui abauti dhe brocaxion ofi Bahia vs Náutico. Letisgou.

Vim com a família, de férias, passar a Semana Santa na casa de minha irmã caçula, em Jaboatão dos Guararapes e vou fazer um diário de bordo.

O dia começou show de bola, com futvôlei na praia de Candeias. Depois piscina, stress pra tirar os meninos da água, almoço atrasado com oração às 17h, conversa fiada e depois partimos pro estádio. Longe como a mizéra da casa de Milena. Recebi a mensagem de João Baêa falando que o Bahia não vencia o Timbu há 40 anos. Mas, véi. Eu e meu pai na arquibancada, o triunfo é certo. Ainda mais com reforço de um cunhado professor de Crisma, numa Sexta-feira Santa, e o outro conhecido como “grande, preto e assustador” pelas ruas de Jaboatão.

Na chegada, já com os ingressos em mãos (valeu, Jayme Brandão e Bruno Queiroz) chegamos perto da hora do jogo. Uma organização absurda, respeito à Torcida visitante, entrada bem tranquila e policiada. 

Digna de elogio. Parabéns ao Náutico e sua Torcida.

Começa o jogo e o Bahia todo armado no contra-ataque explorando a velocidade de Jacaré. Com 2 minutos, Borel toma amarelo na primeira falta. A ideia que passava era de um time pilhado. E estava mesmo.

Jacaré é acionado e chuta fraco e cruzado. Depois veio o lance do jogo. Marco Antônio acha Borel no meio dos zagueiros, ele gira, e dá uma tijolada na cara do goleiro dos caras. Golaço, festa na arquibancada, tudo lindo, o Náutico vai se abrir, vamos golear nós contra-ataques e… o pivete tirou a camisa e foi expulso.

Véi. Foi um misto de alegria, revolta e “que merda esse corno foi fazer?” inexplicável.

Mas o time pilhado estava ali pra cobrir a bobagem do lateral. Aí valem duas reflexões. Primeiro, o cara tava com desejo de ganhar que extravasou da pior forma possível. Segundo, como pode um profissional, em 2022, ainda não assimilar a importância de manter a camisa do seu time, exibindo a marca dos patrocinadores, no momento mais importante da partida, quando todas as câmeras estão focadas nele?

Mas como falei, o restante do time queria muito vencer. E se faltou futebol, sobrou garra, empenho e disposição tática. Uma marcação duríssima durante quase todo jogo. Os donos da casa só assustaram em faltas de Jan Carlos (o cara é barril) ou em cobranças de escanteio.

E foi só isso mesmo.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Foi massa. Fim de jogo, brocamos, subi no alambrado, fui puxado pelo PM, sai dirigindo o carro do broder do Náutico, que tava em água, parei na blitz, bafômetro, voei em quebra-mola, cheguei de boas e ainda entrei na resenha pós-jogo de João Baêa.

Dois jogos, seis pontos, segue o líder, brocação, Xalaialaiá, vamos subir Esquadrão. 

Sexta que vem estarei em Maceió. #ChupaBinha. Já vi mais jogos do Bahia que você no Brasileirão 2022.

Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor! Twitter: https://twitter.com/ericksc_

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