Bellintani e o Bahia rumo à Segunda Divisão! Renuncia, Presidente!

Como Tricolor ainda quero acreditar que a salvação seja possível

Um rapaz dito moderno, de boas ideias e um excelente gestor! Esse foi o perfil que venderam o Guilherme Bellintani para o exercício do cargo de Presidente do Bahia… Como associado fui impedido para votar nele em virtude de que o MARCELO SANT’ANA não aceitou a se reeleger (ou teria sido convidado para deixar o Clube?). Assim, mesmo não conhecendo o rapazinho e levado à crer no que está escrito no início desta missiva, votei e imaginei que o Bahia decolaria verticalmente rumo aos píncaros da Glória, no futebol brasileiro!

 

Veio então o rapaz para o seu mandato e, no primeiro ano, falou que a ideia era ficar entre os 10 primeiros, no Brasileirão que se iniciaria em breve. Ganhou um campeonato baiano, pelas vias que só Deus é que sabe e perdeu a Copa do Nordeste pro modestíssimo Sampaio Correia, em plena Arena Fonte Nova e, pra completar, o Bahia ficou apenas, e tão somente, com o 11º. Lugar no Brasileirão e disputou a Sul-Americana com resultado pífio. A Copa do Brasil foi outro desastre tendo o Bahia sendo eliminado precocemente.

Uma coisa me chamava a atenção: como um presidente de um clube de futebol começava uma competição pensando em ficar entre os 10 primeiros? Muito pouco, ou quase nada para um clube que que “NASCEU PRA VENCER”! Mas, entendia que era apenas uma modéstia do imberbe presidente e aceitei.

Não tenho uma boa memória nesse momento, mas no seu ano, nos brindou com sérios revezes nas competições em que disputou sendo, de forma estapafúrdia, eliminado na Copa do Nordeste. Temos ainda outros acontecimentos que se sucederam ao longo desse período já marcado pela intensa luta para não cair no Brasileirão. Mas, como algo fantástico, ele se gabou de ter conquistado o TRI do fabuloso Campeonato Baiano, numa enorme cara de pau se achando inscrito na história do Clube.

O seu terceiro período, no primeiro mandato foi marcado pela perda da Copa do Nordeste para o imbatível Ceará, aqui em Salvador num histórico fracasso abrindo a pecha de “freguês” dos nossos irmãos cearenses. Mais uma vez o Bahia lutou muito para permanecer na primeira divisão do Brasileirão.

Assim, chegou o momento para os Associados, na eleição democrática, o alijarem do cargo mais importante no Estado da Bahia. Ser Presidente do Bahia não é pra qualquer um e muito menos para um neófito que fracassou já no seu primeiro mandado, dando provas inequívocas da sua INCAPACIDADE em gerir um Clube de Futebol.

Passou então a preparar a sua reeleição e com muita habilidade, digna de políticos profissionais, falou dos inúmeros problemas decorrentes da PANDEMIA tais como: redução grande das receitas de bilheteria, dos associados (sendo que boa parte desses, se desobrigaram por ver o Bahia descendo a ladeira sem rumo), entre outras abobrinhas mais.

Jurou e prometeu que se via mais experiente prometendo inúmeras mudanças no Departamento de Futebol que vinha sob o comando do seu ilustre amigo pessoal, o Senhor Cerri, que já dava mostras da sua incapacidade de ter um bom grupo de jogadores e um treinador digno de fazer o Bahia competitivo.

Foi tão hábil e ardiloso que conseguiu um número expressivo de votos dos associados adimplentes pelo que agradeceu a confiança e se lançou na tentativa de cumprir as promessas tendo demitido o Cerri (acho que foi o demitido que pediu pra sair) e criando uma nova estrutura organizacional no Departamento de Futebol do Bahia, criando cargos e outras questionáveis coisitas mais.

Entretanto, errou de forma GROSSEIRA quando trouxe um tal de Lucas Drubscky, até então demitido pelo Sport pela reconhecida incompetência, colocando ano-após-ano aquele clube em sérios riscos de rebaixamento… Imagina!

Estava desenhada que a tal mudança prometida se tornava uma troca de 6 pela meia dúzia com um sujeito que flertava o tempo todo com a segunda divisão. Esse tal Drubscky, em certa oportunidade, ao ser questionado, por um torcedor, sobre os já aparentes problemas no Bahia, saiu com um resposta grosseira dizendo que só poderiam reclamar os Associados… o Bellintani deve ter tomado conhecimento mas como sempre, nas coisas do Bahia, se OMITIU. Deveria ter mandado esse incompetente de volta pra sua origem incontinentemente.

Assim fomos pra o primeiro período do seu SEGUNDO mandato e voltamos a conviver com sérios problemas de competitividade do grupo. Vendeu os melhores jogadores pra fazer caixa e isso era justificável pelas faltas das receitas. Entretanto, contratou péssimos jogadores e fez um enorme estrago na sua reconhecida LETARGIA em resolver os problemas mais urgentes do Bahia que, nem se classificou pras finais do fabuloso Baianinho, em 2021.

Pelas vias travessas, ganhou a Copa do Nordeste criando um alento pela forma da Conquista do certame, na casa do adversário, nos causando um certo alívio em relação àquela freguesia até então estabelecida pelos nossos Irmãos Cearenses. Veio então o Brasileirão e com ele as tenebrosas atuações de um time sem a mínima competitividade, já apontando pra um final desastroso de temporada!

E o Senhor Bellintani? Errava sucessivamente nas contratações (até de ex-jogadores) e de treinadores que aqui chegavam e não mudavam a mesmice de um time facilmente batível, aqui e fora daqui! Aí o tal “gestor” moderno apenas apontava para a PANDEMIA como se isso fosse o maior problema. Isso reverte-se numa falácia pois a PANDEMIA foi para todos os Clubes Brasileiros e não exclusivamente para o Bahia.

Sobre a decantada condição de gestor administrativo do Sr. Bellintani gostaria de observar que também é algo muito questionável! Recebeu o Clube do seu antecessor com a dívida estabelecida em pouco mais de 100 milhões. As receitas, inicialmente se elevaram e depois, pela PANDEMIA, foram reduzidas. Mas, a sua forma de gastar (não confundir com investir) nos elevou a dívida para aproximados 200 milhões, indicando uma péssima gestão nessa área.

O que dizer dos Clubes Cearenses bem gestados e que estão em posição de destaque no Brasileirão? O que dizer dos outros Clubes de menor expressão nacional, como por exemplo o Atlético-GO, o Cuiabá e o Juventude, que praticamente se livraram do rebaixamento?

Postei aqui um texto em que uso um adágio POPULAR: “roupa de homem não cabe em menino” já apontando o sério comprometimento do Bahia na competição nacional.

Como Tricolor ainda quero acreditar que a salvação seja possível mas, independente do que acontecer nessas duas últimas rodadas, caindo ou não de divisão, gostaria de que o Sr. Guilherme Bellintani tivesse a MÍNIMA ombridade moral e renunciasse!

Ninguém aguenta mais meu Amigo!!!

RENUNCIA, BELLINTANI!!!

PS: Não quero ser semente da discórdia e, no íntimo, como torcedor apaixonado e fanático do Bahia, espero que a gente consiga permanecer na primeira divisão.

Paulo Fernando, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.

 

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