Fala, Nação Tricolor! Que festa linda, hein? Em jogos assim é que vemos o quanto a nossa Torcida não merece passar pelo que vem passando. Mas é futebol. E a bola é jogada dentro das quatro linhas, 11 contra 11, sem interferência externa e… não! Pera! Não é bem assim, mesmo!
Esse Triunfo foi Gigante! E não pelo placar ou pelo adversário, que passa por uma crise enorme com uma diretoria indigna da história do clube. Mas porque vencemos muitas coisas extra-campo naquele jogo, também.
Vencemos os juízes mal intencionados dos jogos contra São Paulo, Juventude e Flamengo.
É um triunfo sobre a CBF, que mudou partidas do Grêmio para beneficiá-lo com o time reserva do Flamengo, por exemplo.
Uma rasteira no boçal do Renato Gaúcho, que numa atitude patética, tentou fazer seu time “abrir as pernas” para o seu ex-clube.
Um pau nos palpiteiros da impresa esportiva que acha o Brasil se resume ao sul/sudeste, e dos 8, 6 apostaram no Grêmio, 1 no empate e só o Petkovic, no Bahia.
Um calaboca sem tamanho, nas idiotices ditas pelo dirigentes do Grêmio, que afirmava ter medo da arbitragem no jogo contra o Bahia e alegou “os adversários estão com medo do Grêmio“. Medo de quê, sua carniça? Pra piorar ainda falou que não tinha medo da Torcida do Bahia, porque a gente, com 20 minutos de jogo, começa a resmungar. O cara nunca ouviu falar de Charles, contra o Fast…
Dito isso, vamos a um resumo do jogo!
O Bahia se impôs desde o início da partida, forçando os erros do frágil clube rebaixado. Aos 17 minutos uma jogada do Bahia dos bons tempos. Um lançamento espetacular do Gustavo Henrique foi amortecido no peito de Nino Paraíba. Ele toca pra Gilberto, que volta para Rodriguinho. aí o 10, tão contestado (com justiça) pela Torcida, dá um enfiada de bola para o nome do jogo, Raí. Ele tenta girar em cima do zagueiro, não consegue, mas a bola sobra para o menino da base, o Tricolor desde o nascimento, que leva o nome do clube no seu sobrenome, Matheus Bahia, que veio pelas costas do lateral gremista (lá ele), se livrou da falta e abriu o placar. 1×0
A pressão continuou e funcionou. O grande Geromel deu uma pixotada absurda e recuou errado para o goleiro. Raí Nascimento saiu virada na porra, deu um banho de cuia no goleirão e marcou virando a cara. 2×0
Com o defunto no caixão, era só bater os pregos. Mas aí o Bahia se acomodou e o Grêmio mudou. Com as alterações, o clube foi pra cima do Esquadrão e foi até bom pra despertar o Danilo Fernandes, que tava quase cochilando.
Fim do primeiro tempo, aplausos e uma festa ABSURDA da IMORTAL TORCIDA TRICOLOR!
Na volta pro segundo tempo, mas pressão dos visitantes e mais Danilo Fernandes. Mas num lance esquisito, o cara chuta de fora da área e ou outro desvia. 2×1.
A pressão na Fonte Nova sobre, a Torcida canta como se não houvesse amanhã, radialista fica rouco e começam a fazer contas…
Até que o Tricolor de Aço volta pro jogo. Nino cruza na área, na cabeça de Gilberto e o camisa 9 dá uma cabeçada de manual. Mas o goleiro tira. O Bahia rouba a bola com Ronaldo, que aciona Gilberto em alta velocidade até tocar pra Raí fazer o terceiro. Mas o camisa 9 estava impedido na hora do passe.
Bahia muda e Daniel e Rodallega entram pra fechar o caixão do tricolor gaúcho. O colombiano corta o zagueiro na entrada da área, toca de trivela pra Daniel, que sozinho, sem marcação, coloca a bola no fundo das redes do rebaixado Grêmio. Bahia 3×1.
Vá morrer pra lá, farinha ruim!
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Essa Torcida não merece passar, nem perto, dessa agonia de fuga de Zona de Rebaixamento. Seu Bellintani, a gente ainda tá virado na disgraça com você. Mas esse triunfo histórico, pode marcar a virada de atitude que precisamos para “passar de ano”. Arrastado. Com 5,9 e ganhando um décimo no Conselho de Classe. Mas… vamos passar.