Em função das diversas lesões seguidas nos atletas do elenco, o Esporte Clube Vitória explicou a utilização do método de avaliação do desgaste dos jogadores rubro-negros. Por meio de nota oficial, o clube explanou o trabalho avaliativo do setor de fisiologia como esclarecimento a uma reportagem de um veículo de comunicação baiano.
“O Vitória vem a público esclarecer situação veiculada no site Bahia Notícias, que imputa a uma crise financeira a não realização dos exames de CK (creatina quinase). A direção refuta veemente tal informação, tendo em vista que, o material utilizado na realização de tal exame (papel Reflotron) não é mais fabricado, portanto, não há meios do clube adquirir”.
Ainda de acordo com o comunicado, o Vitória revelou que o controle de desgaste muscular nos atletas tem sido avaliado por métodos distintos ao marcado bioquímico chamado por CK.
“Os clubes do Brasil fazem a coleta do CK através de um equipamento chamado Reflotron Plus, que é produzido pela empresa Roche. Neste ano, a empresa comunicou que não iria mais produzir as tiras (fitas). Então, hoje não há mais fita de CK no mercado. Está surgindo uma empresa coreana que vai disponibilizar um novo produto e os clubes ainda irão adquirir. Não é por não ter a fita que não exista outros meios de realizar o controle em nossos atletas. A gente possui por exemplo a termografia, que poucos clubes no Brasil possuem, no qual, a gente faz a análise termo da musculatura dos atletas”, afirmou o fisiologista do clube, Rafael Daltro.
Por fim, a agremiação destacou que “o novo equipamento, SIMPLEX ECO POC, começou a ser fabricado em agosto de 2021, e já está na lista de aquisição do produto junto ao fabricante”