Funcionária denuncia presidente da CBF por assédio sexual

A denúncia foi formalizada perante a Comissão de Ética do Futebol Brasileiro

São raros os casos envolvendo os presidentes recentes da Confederação Brasileiras de Futebol que passam pela entidade e não se envolvam em algum escândalo. Roubo, tráfico de influência, gatunagem, corrupção ativa e passiva, “suborno e corrupção”, e outras trapalhadas que parecem ser uma especialidade daqueles que sentam na cadeira para comandar o futebol brasileiro e a gorda bancaria da CBF. O penúltimo, o senhor Del Nero que ainda tem influência na CBF, foi recentemente banido pela FIFA, o antepenúltimo, José Maria Marin, foi detido por corrupção em investigação da FBI, logo após extraditados aos EUA onde esteve preso por um período considerável. Isto sem mencionar o Ricardo Teixeira e seu sogro João Havelange, que juntos formaram uma turma realmente da pesada.

 

Já o atual, o senhor Rogério Caboclo pode ter inovado no delito. Senão vejamos: Nesta sexta-feira, uma funcionária da CBF protocolou uma acusação de assédio moral e sexual contra o presidente da entidade. A denúncia foi formalizada perante a Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, a quem caberá investigar os fatos. A mulher, que não teve seu nome divulgado, diz ter sido vítima de várias condutas abusivas de Caboclo, desde abril de 2020. Ela afirma ter provas das condutas e pede que Caboclo seja afastado do cargo e investigado pela Justiça. De acordo o Jornal Estadão até o inicio da noite CBF não havia se pronunciado sobre o assunto.

Já para o site Globo Esporte, que originalmente publicou a notícia, a mulher diz que Caboclo chamou-a de “cadela” e tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro. Em outra oportunidade, perguntou se ela se masturbava. Durante reunião com outros dirigentes da CBF, o presidente teria inventado relacionamentos da funcionária com pessoas ligadas à entidade. Segundo a reportagem, a vítima afirma que, durante todas essas condutas, Caboclo estava embriagado. Ela disse ainda que ele a orientava a esconder garrafas de bebida na entidade, para que Caboclo consumisse durante o expediente.

“Tenho passado por um momento muito difícil nos últimos dias. Inclusive com tratamento médico. De fato, hoje apresentei uma denúncia ao Comitê de Ética do Futebol Brasileiro e à Diretoria de Governança e Conformidade, para que medidas administrativas sejam tomadas”, afirmou a funcionária ao site.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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