Primeira batalha perdida! Mas ainda tem uma 2ª chance – por Erick Cerqueira

Fala Nação Tricolor! Vou começar a resenha de hoje com um tuíte do Daniel Dória:
Bizarrices que atrapalharam o Bahia nas três finais do Nordestão perdidas e na atual:
2015 – Frangaço de Jeanzinho.
2018 – Gol sofrido com 1 minuto de jogo.
2020 – Trapalhada de Capixaba com Anderson.
2021 – Expulsão de Luiz Otávio, As quatro no jogo de ida, sendo três em casa.
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O jogo de hoje começou diferente. Era um Bahia atento, concentrado, impondo seu jogo e apertando o Ceará. O Tricolor anulou as principais peças ofensivas dos cearenses, mas também tinha dificuldades no terço final do campo. Duas equipes muito equilibradas, um jogo feio da porra, muito passe no meio, muito cerca Lourenço. 

Gilberto ajeita pra Rodriguinho que da entrada da área chuta pra fora. Contra-ataque rápido e Taciano chutou por cima da trave, lá no estacionamento de PituAço. Até que… 

Um lance bizarro no meio de campo, o zagueiro do Bahia chega numa “voadora rasteira” no tornozelo do meia do Ceará. Cartão vermelho direto e o Bahia com menos um, aos 20 minutos de jogo. Como brincou meu pai: ele já tinha entregado outras vezes, mas dava sorte que alguém corrigia. Nessa, ele conseguiu.

O lance mudou a partida. Daniel, que pelo segundo jogo consecutivo vinha bem, deu lugar a Juninho. E lascou o baba.  O time se retraiu, os atacantes recuaram demais, o Ceará cresceu e teve até duas chances, salvas pelo goleiro Tricolor. Foram 25 minutos de pressão, mas também sem muita ofensividade. Só assustou numa cobrança de falta de Vina que o goleiro Tricolor fez uma excelente defesa.

Até que no fim do primeiro tempo, outra expulsão parecia que iria mudar o jogo. Dessa vez, dos visitantes.

Com 10×10, o segundo tempo prometia um jogo mais aberto no meio. E menos truncado.

Dado voltou com o mesmo time, aquele que ficou sem criatividade o primeiro tempo.

Errou feio. 

No segundo tempo o Bahia só levou algo parecido como perigo, pra defesa do Ceará, num escanteio, que Conti ajeitou de cabeça pra Rossi mandar na BAMOR. E FOI SÓ.

Dado faz alteração e tira Rossi pra colocar Oscar Ruiz. Na hora eu larguei no grupo: o cara fez uma péssima partida, no jogo da semana da Sulamericana, errou tudo, e ele coloca Ruiz em campo ao invés de Alesso que foi o destaque da partida? Os dois times estavam cansados, era nítido que precisava de um jogador de velocidade pra tentar vencer a pesada zaga dos caras. Mas não. Ele coloca o menos veloz dos atacantes do banco, de primeira. Mas, como lembra meu amigo Sandro Pipoca: a bola pune, pai. 

No único chute em direção ao gol, no segundo tempo, veio o castigo.

Jael cobra a falta, ela desvia justamente no Ruiz e engana o goleiro. Aliás, Seu MAtheus. Você tá com moral, mas falta aos 45, coloca até sua mãe na barreira, bicho. PQP. Por que diabos só três? E deu-se. Ficou no 0x1 pros caras e agora é ir pra o Ceará e tentar reverter essa porra.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

A verdade é que o Bahia não conseguiu chutar uma bola sequer em direção ao gol cearense. O jogo inteiro. O goleiro deles só fez cobrar tiro de meta. Acabou feia a tarde promissora. Ainda dá pra virar? Claro. Aqui é Bahia, porra! E se entrar com a vontade que entrou aqui a gente reverte. Perdemos a primeira batalha. Levanta, sacode a poeira e vamos derrubar o Vovô no asilo deles. 

PS: Aos simpatizantes do ex-rival, eu só que quero lembrar algumas coisas: a última vez que vocês foram pra final da Lampions, o presidente do Brasil ainda era o Lula, o dólar custava R$ 1,70, o filme no cinema era Avatar, a Apple lançava o iPhone 4 e o Bruno ainda era goleiro do Flamengo. Então, tá rindo que série b?

Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor! Twitter: https://twitter.com/ericksc_

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