Empresário de Daniel Cruz comenta impasse na renovação com o Bahia

Marcelo Pacheco se mostrou surpreso com a notícia da desistência

Foto: Arquivo Pessoal

Quando tudo apontava para a permanência do atacante Daniel Cruz com o Esporte Clube Bahia, eis que surge a informação neste domingo de que o clube desistiu de renovar o contrato do jovem atleta, destaque do time sub-20 no ano passado e cotado para atuar no elenco principal. Segundo o site Bahia Notícias, o empresário do atleta fez novas exigências e a diretoria tricolor encerrou as conversas. Ainda segundo o portal, depois da negativa da diretoria do Bahia, o empresário buscou a Justiça para rescindir o atual contrato (que vai até o fim de junho), mas o pedido foi indeferido. Em contato com o site “GE“, o empresário de Daniel, Marcelo Pacheco, se mostrou surpreso com a notícia da desistência e disse que ainda aguardava uma resposta da contraproposta feita.

 

“Houve um novo contato através do Júnior Chávare e devido a pessoa relação com ele, sinalizei que estávamos abertos a construir uma solução para permanência de Daniel. De boa fé fui até Salvador, conversamos pessoalmente. Acertamos as bases pra três anos de contrato. Porém, as projeções de ajuste com o desempenho do atleta na equipe principal proposta pelo clube ficaram limitadas a R$ 25 mil. Não é prudente ter um atleta promissor e que, em atingindo a titularidade fique com seus recebimentos limitados a R$ 25 mil.”

“Fizemos uma contra proposta e, até o momento, não houve retorno. Através de sua pessoa, acabo de ser informado que o clube desistiu. Pois bem, que aceitem negociar com o Santos a transferência do atleta porque até agora se recusaram.”

Pacheco também alegou que o Bahia deixou de pagar o FGTS e o INSS por sete meses no ano passado. Segundo ele, foram pagos cinco meses de FGTS neste ano e o 13º salário foi pago somente em março. Por causa disso, houve um pedido de rescisão contratual na justiça, que foi negado.

“É um direito legal e cristalino do atleta e que possibilita a liberação. A juíza do caso, prudentemente, optou por “indeferir, por ora, a antecipação de tutela”. Assegurou ao clube o direito ao contraditório, todavia o clube não apresentou nenhuma prova contrária. Apenas pediu mais prazo alegando não ter conseguido por conta dos decretos por causa da pandemia. Diga-se de passagem, já se passaram 25 dias e nada foi apresentado pelo clube que possa contestar a nossa reclamação” explicou.

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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