Reforços: Bahia tem tido mais sorte com apostas do que com ‘medalhões’

Bahia contratou o volante Pablo, do Vila Nova, primeiro reforço de 2021

O Esporte Clube Bahia anunciou seu primeiro reforço para 2021. O volante Pablo, de 21 anos, que veio do Vila Nova, onde se destacou na campanha do acesso à Série B, e muitos torcedores contestaram a contratação pelo jogador ter disputado a Série C em 2020. Vamos fazer uma reflexão: dos últimos anos no quesito contratações, o Bahia trouxe um cara que era pouco conhecido no futebol de uma equipe que acabara de ser rebaixada, que foi o meia Zé Rafael. Estourou, fez duas excelentes temporadas e foi vendido por R$ 14,5 milhões ao Palmeiras. Trouxe também um outro cara que havia passado pelo time B do Santos e foi rejeitado, Gregore, que também se destacou, se tornou titular absoluto e foi negociado com o Miami, dos Estados Unidos, na maior venda do futebol nordestino, segundo informou o clube. Trouxe o volante Juninho, do Macaé, e teve duas boas temporadas aqui.

 

O Bahia foi buscar um cara para o time de transição e que havia muita desconfiança por ter sido jogador do rival, chamado Flávio. Outro chegou com custo baixo, se destacou e foi vendido, por R$ 8 milhões, da Trabzonspor, da Turquia. Foi no exterior buscar um outro jogador que, apesar de mais experiente e rodado, estava praticamente encostado no Yeni Malatyaspor, da Turquia, e tinha feito apenas 2 gols em 12 jogos. Estou falando de Gilberto, que chegou em 2018, caiu nas graças da torcida e se tornou o principal artilheiro do time nas últimas temporadas.

Para não ficar aqui adjetivando atletas, citarei somente alguns nomes mais, Ramon, Patrick de Lucca, Douglas, acertando no alvo em todos estes. É claro que apostas são apostas e podem dar certo e render bons dividendos ao clube ou não. É certo que algumas apostas foram um tiro no pé. Por outro lado, quando tentamos encaixar jogadores conhecidos nacionalmente tivemos muitas dificuldades. Rodriguinho ainda não rendeu tudo o que pode. É um jogador diferenciado, mas ainda tem alguma dificuldade para mostrar do que é capaz.

Clayson é um bom jogador, mas não conseguiu se adaptar, talvez ao clima, comida, não sei, mas não encaixou, e está de saída. Rossi começou a ser produtivo no ataque no final do campeonato, defensivamente sempre foi muito voluntarioso. Guilherme, Jadson, Lucca, Rogério, Guerra, Elias, e outros que me fogem à memória agora, foram no mínimo infelizes no Bahia para não dizer que tiveram má vontade. Sem esquecer de Fernandão, que voltou como ídolo, mas não repetiu as boas atuações da primeira passagem. Então, vivemos de acertos e desacertos, seremos sempre elogiados pelos acertos e criticados ferrenhamente pelos tiros no pé.

Juscelino Santiago Dos Santos, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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