O Esporte Clube Bahia tropeçou nos primeiros 90 minutos das quartas de final da Copa Sul-Americana e foi derrotado pelo Defensa y Justicia, por 3 a 2, na Arena Fonte Nova, ficando em situação difícil na disputa pela vaga na semifinal. Apesar das polêmicas do VAR, o Esquadrão não fez um bom jogo, desperdiçou um pênalti com Gilberto e a deficiência defensiva uma vez foi decisiva para mais um revés do tricolor. No segundo tempo, Mano tentou mudar a postura da equipe colocando Elias e Rodriguinho, porém, as mudanças não surtiram efeito e o meio de campo ficou mais lento, motivo das críticas por parte da torcida. Na entrevista pós-jogo, o treinador sai em defesa da dupla.
“Quando fomos ao intervalo, estávamos sofrendo uma marcação forte no meio campo. Não estávamos conseguindo passar dessa marcação para que a equipe chegasse com mais qualidade na frente. Ronaldo não tinha condição, quase, de jogar. Alguns sofrem mais e outros menos com a Covid. A gente entendeu que para a função que queríamos naquele momento, Elias era o jogador mais adequado para entrar”.
“Não acho que o Bahia perdeu intensidade no segundo tempo [com as entradas de Elias e Rodriguinho]. Um jogo de Sul-Americana é intenso o tempo inteiro. A diferença é que o adversário, estando à frente (do placar), propõe um jogo de menos intensidade, breca mais o jogo. Tivemos problemas que teríamos com qualquer formação. Não adianta direcionar”.