Se em 2019, o Esporte Clube Bahia passou todo o Campeonato Brasileiro na parte intermediária para cima da tabela de classificação e só teve uma queda brusca de rendimento na reta final, ainda assim, sem correr risco de rebaixamento, esse ano a situação é completamente diferente. Nas 9 primeiras rodadas, o Bahia venceu apenas os dois primeiros jogos e amarga sete partidas sem vencer, além disso, ocupa o 16º lugar, um degrau acima da zona de rebaixamento. Com o desempenho apático dentro de campo, mesmo após a mudança de treinador, muitos questionamentos surgem: Salário está atrasado? Grupo está rachado? O lateral-esquerdo Juninho Capixaba reconhece o momento difícil, mas reforça que não a problemas de relacionamento dentro do elenco do time.
“Sabemos que é um momento muito complicado. A gente não queria passar por isso, mas nós sabemos que o Brasileiro não é um campeonato fácil. Creio eu que a gente tem trabalhado no dia a dia para melhorar. As coisas não têm encaixado, os gols não têm saído, mas com a chegada do novo treinador é um trabalho diferente. A gente tem focado no que ele vem pedindo para a gente. Creio eu que a gente vai passar por esse momento o mais rápido possível para voltar aos triunfos. Nenhum indício de grupo rachado. A gente continua mantendo o foco e a união. Considerado uma família aqui dentro. Todos estão correndo pelo mesmo motivo. Tem oscilado nos jogos, algo que a gente não quer. Todos têm batalhado para levar o Bahia a algo melhor do que está”
Juninho Capixaba garante também que não tem faltado dedicação aos jogadores e frisou que tem muita gente querendo desestruturar o elenco. “Isso não tem faltado aos atletas. Do mais velho ao mais novo. A gente tem se dedicado bastante. Creio eu que é um pouco de balela. Nesse momento difícil tem muita gente que quer desestruturar o elenco, mas o elenco se mantém unido, se mantém forte para passar por esse momento junto. A resposta positiva é, como a gente fala, botar a bunda no chão. A gente tem que correr, batalhar. A gente tem cometido um erro muito grande, que é tomar gol. Então quando a gente não toma gol, fica mais fácil para sair na frente do placar. Dar o máximo, se dedicar, que as coisas vão acontecer”.
“Mano já chegou trabalhando esse ponto com a gente. Não só eu, mas acho que a equipe inteira tem visto que é muito complicado quando a gente sai atrás no placar. A nossa equipe tem trabalhado bastante nesse ponto e creio que nos próximos jogos vai mostrar um desempenho melhor”, continua.