Flávio deixa como legado no Bahia a entrega e obediência tática

Flávio deixa como legado no Bahia a entrega e obediência tática

A venda de Flávio vai ser um alívio financeiro para o Bahia

Flávio deixa como legado no Bahia a entrega e obediência tática
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

A venda de Flávio vai ser um alívio financeiro para o Bahia e entendo eu que não seja uma perda irreparável, embora suas atuações regulares tenham o levado a titularidade e este se encontrava num momento de primor na execução de suas funções dentro de campo. O jogador veio gratuitamente para o time sub-23 e entregará ao clube 1,2 milhões de euros com a transferência para o futebol turco. Hoje Ronaldo e Gregore aparecem como titulares após essa venda oportuna e que a meu ver não prejudicará o time de modo gigantesco. No elenco, além de Gregore e Ronaldo, contamos com Jadson, Daniel, Elton, Ronaldo e Ramon para o setor de meio de campo. Vejo que destes se destacam Ronaldo, e Ramon que sequer vem sendo utilizado.

 

O que Flávio pode ter deixado para a equipe passa essencialmente pela sua entrega e obediência tática, observe que ele chegou coberto de desconfianças da torcida, por ser cria do rival e se entregou de corpo e alma, jogando inclusive em posição diferente sem reclamar e se firmando quando jogou na sua posição de origem.

O profissionalismo desse atleta deve servir de exemplo para os demais, contudo, nosso treinador Roger tem que ter o feeling e a coragem de colocar jogadores que estão com melhor rendimento para jogar. Vejo que ele ainda se prende a uma hierarquia, que não vejo como todo ruim, pois é necessária em algumas ocasiões, mas, tem que ter a coragem de sacar o jogador de nome ou que esteja há mais tempo no time e colocar quem tá melhor sem medo de qualquer represália de quem quer que seja. O exemplo é que tirou Lucas Fonseca e colocou Ernando e a vida continuou.

Qualquer jogador profissional quer treinar bem para mostrar ao seu treinador que está buscando a posição por merecimento, mas qual jogador fica satisfeito e vai treinar com disposição sabendo que seu treinador considera outras coisas mais importantes que o empenho do atleta no desempenho de seu trabalho? Gerir pessoas é realmente difícil, mas, a premissa básica de qualquer trabalhador que se esforça e se aprimora na sua função é ter seu esforço reconhecido pelo seu superior para ascender na sua profissão.

Os privilégios dos atletas quem vem de times como Corinthians, Flamengo ou do exterior tem que ser quebrado e ao jogador que vier jogar no Bahia tem que ficar bem claro que, ele tem que fazer por onde para ser titular e quando titular saber que não existe cadeira cativa. Todos são igualmente funcionários do clube e isso tem que ficar bem claro para todos

Casos conhecidos como o de Ignácio e Ramon, já está claramente demonstrado e estes têm ao menos que receber oportunidades e serem relacionados. Wanderson, com todo respeito ao profissional, não está no nível de Ignácio e o Bahia devia emprestá-lo ou vendê-lo, pois este não reúne condição técnica para atuar no Bahia. Ramon pedindo passagem nem ao menos foi testado por Roger, jogador esse que recebeu sondagens de clubes da Espanha e fez uma Série B e Baiano de qualidade, não pode ser preterido.

Enfim, a despeito do rendimento do time e vendo como está equivalente a maioria das equipes nesse campeonato, o clube deve aproveitar para somar o maior número de pontos possíveis logo de começo, para nadar em águas calmas nesse Brasileirão. Que venham os triunfos e que a torcida continue a pressionar, já que Roger não vai sair imediatamente. Ele teve que ouvir a voz do povo ao fim do Campeonato Baiano e a torcida não pode esmorecer na cobrança, afinal, o Esquadrão é clube de elite e de massa, e queremos sim um título de expressão e uma boa campanha no Brasileiro 2020.

Diego Campos, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.

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Redação Futebol Baiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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