'Bahia abriu mão de receber quantia considerável por Gregore', diz Cerri

‘Bahia abriu mão de receber quantia considerável por Gregore’, diz Cerri

Diretoria tricolor recusou uma proposta muito boa para segurar o jogador

‘Bahia abriu mão de receber quantia considerável por Gregore’, diz Cerri
Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Apesar da necessidade de fazer caixa por conta da queda de receitas em meio à pandemia do coronavírus, o Esporte Clube Bahia optou pela permanência do volante Gregore, que teve o seu nome ligado a clubes dos Estados Unidos, Arábia Saudita e do futebol brasileiro. Em entrevista ao “Ao Vivaço”, nesta sexta-feira, através do Sócio Digital, o diretor de futebol Diego Cerri revelou que a diretoria abriu mão de um valor considerável para manter o camisa 26, devido à forte identificação do atleta com o clube e para manter uma equipe vencedora, com seus principais jogadores. Desde que chegou ao clube, Gregore disputou 124 partidas com a camisa tricolor e marcou um gol. Em apenas três destes jogos, saiu do banco de reservas.

 

“O Gregore recebeu uma proposta muito boa. Mas ele é um dos pilares da equipe, se identifica muito com o clube, comprou a ideia de continuar o projeto, então abrimos mão de receber uma quantia considerável. Foi logo antes da pandemia. Para construir uma equipe vencedora, é preciso ter bons atletas e que eles se adaptem bem no clube. O ideal é manter esses atletas”, avaliou.

Cerri destaca a importância de manter os grandes nomes do time e lembra os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19, que levaram o clube a negociar o atacante Gustavo recentemente com um clube da Coreia do Sul. “É uma coisa que venho discutindo faz tempo dentro do clube. Sempre fiz questão de frisar a responsabilidade, de trazer atleta barato e conseguir vender depois. Conseguimos dar alguns passos, e a gente consegue encorpar cada vez mais o time para disputar títulos importantes, fazer campanhas melhores. Isso passa pela manutenção dos principais jogadores. Não fosse essa catástrofe que foi o coronavírus e a falta de recursos no mundo inteiro, não venderíamos nenhum jogador”, concluiu.

Natural de Juiz de Fora, Gregore de Magalhães da Silva surgiu no São José e acumula passagens por Joseense, São José dos Campos FC, São Carlos e Santos. Chegou ao Bahia como uma aposta após defender o Santos no Campeonato Brasileiro de Aspirantes em 2017, emprestado pelo São Carlos-SP até o final de 2018, no entanto, despontou rápido o que fez com que a diretoria tricolor adquirisse o seu passe em definitivo em maio do ano passado, desembolsando R$ 1 milhão por 50% dos direitos econômicos. Depois, o Bahia acabou comprando mais 40% dos direitos econômicos do camisa 26 (sem revelar valores) passando a ter 90% dos direitos. Seu contrato com o Esquadrão de Aço é válido até 2021.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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