Rodriguinho sobre escolha pelo Bahia: 'Apostei no projeto e paga em dia'

Rodriguinho sobre escolha pelo Bahia: ‘Apostei no projeto e paga em dia’

Rodriguinho deixou o Cruzeiro por falta de pagamento dos salários

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Principal contratação do Esporte Clube Bahia para a temporada 2020, o meia Rodriguinho atuou apenas dois jogos pelo time tricolor antes da paralisação. Estreou entrando no 2º tempo no triunfo contra o Confiança e foi titular no jogo contra o América-RN, em que o Esquadrão venceu por 2 a 0, ambos pela Copa do Nordeste, últimas partidas antes do futebol ser paralisado completamente por conta da pandemia do coronavírus. Em entrevista ao portal UOL Esportes, o jogador contou que seu primeiro contato foi com Cláudio Prates, auxiliar de Roger Machado, que trabalhou com ele no América-MG.

 

“Quem entrou em contato primeiro comigo foi o Claudinho [Cláudio Prates], auxiliar do Roger [Machado], que já trabalha no Bahia há alguns anos. Nós trabalhamos juntos no América-MG e temos uma amizade muito boa, inclusive. Ele me ligou e perguntou qual era minha situação, o que estava passando na minha cabeça, e me fez um convite. Disse que ia falar com o presidente [Guilherme Bellintani] para ver a possibilidade de eu vir para cá, sabendo que seria uma negociação difícil por valores, por essas coisas”.

Rodriguinho revelou os motivos de ter escolhido o Bahia. Além do projeto apresentado pelo clube, o meia citou o pagamento em dia, algo que não existia no Cruzeiro. O camisa 10 também destacou os objetivos para a temporada.  “Só que acabou que tudo casou, tudo deu certo, com a possibilidade de poder sair do Cruzeiro no momento que eles estão passando, com problemas financeiros, super conturbado, querendo cortar gastos… O Bahia veio como uma solução para um problema, e com todas as glórias do Bahia, podendo jogar num time competitivo, organizado, um time que paga em dia, tem as suas contas todas em dia, faturando muito bem e tendo crescimento. Apostei no projeto do Bahia, de poder voltar a jogar bem, recuperar minha melhor fase e tentar buscar excelência no que eu sei fazer para tentar ajudar o Bahia a chegar onde ele espera, quem sabe uma Sul-Americana, uma Copa do Nordeste, beliscar uma Libertadores no Brasileiro. Acho que são objetivos que cabem ao Bahia, uma equipe competitiva e que pode chegar”.

O jogador de 32 anos também rasgou elogios a Cidade Tricolor, inaugurada em janeiro deste ano. “Não deve nada para time nenhum. Eles conseguiram fazer um excelente projeto, construíram uma megaestrutura. Um CT muito bonito para a categoria de base, para futebol feminino. Tem muito espaço, tem hotéis para todo mundo. É uma estrutura muito boa mesmo que eles conseguiram implantar aqui, e eu fico feliz de estar fazendo parte disso, de poder ter todo o material para se trabalhar; e os profissionais também que são maravilhosos. Quanto a isso, o Bahia não está devendo nem deixando a desejar a clube grande nenhum”, completa.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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