Walter desabafa e não esconde ansiedade pelo fim da suspensão

"Tentaram me parar, muitos acharam que era meu fim"

Ainda cumprindo suspensão por doping e sem jogar há quase um ano e meio, o atacante Walter não esconde a ansiedade para retornar aos gramados, o que pode acontecer em julho quando ele estará liberado para retomar a carreira. Por enquanto, ele ainda não pode assinar com nenhum clube. Porém, postou uma mensagem nas redes sociais prometendo que irá dar a voltar por cima. Walter está punido por ter sido flagrado no antidoping pelo uso de furosemida e metabólitos de sibutramina, substância usada na perda de peso. Na época, ele disputava a Série B pelo CSA.

 

“Tentaram me parar, muitos acharam que era meu fim, mais meu Deus é fiel, foram muitas lutas e dificuldades, mais também muito aprendizado, nesse tempo conto nos dedos meus amigos que são de verdade e agradeço a eles por tudo e também minha esposa que é meu pilar. Agora está chegando a hora de voltar a brilhar de ver a torcida gritando meu nome é fazer e comemorar muitos gol !!! Contagem regressiva para minha volta, obrigado meu Deus por tudo!!!”, escreveu no Instagram.

Em 2019, chegou a treinar no Goiás e se preparava para voltar aos gramados, mas a suspensão foi ampliada até julho de 2020, e ele não pôde assinar contrato com o Esmeraldino, time em que viveu o melhor momento da carreira, entre as temporadas de 2012 e 2013. Em janeiro, Walter esteve no CT do Dragão, mas apenas para disputar de um jogo-treino contra o Atlético-GO, clube pelo qual também já passou. Ele participou apenas do primeiro tempo da atividade, defendendo o Noronha Alimentos, um time amador de Goiânia.

Natural de Recife (PE), Walter Henrique da Silva tem 30 anos e surgiu no São José, mas em 2007 chamou a atenção do Internacional onde se profissionalizou. Foi negociado com o Porto em 2010, mas não deslanchou em Portugal e retornou ao futebol brasileiro, sendo emprestado ao Cruzeiro. Em 2012, acertou também por empréstimo com o Goiás e teve grande destaque marcando 34 gols em 68 jogos. Rodou ainda por Fluminense, Atlético-PR, até retornar ao Goiás, em 2016, porém, sem repetir as grandes atuações da primeira passagem. Em 2017, defendeu o Atlético-GO e no último ano em que esteve em campo, 2018, vestiu as camisas de Paysandu e CSA.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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