O futebol está paralisado e em quarentena em razão da pandemia do coronavírus, porém, o mercado da bola movimenta-se, ainda que em ritmo lento. Desde o início da temporada, o técnico Vanderlei Luxemburgo pede a contratação de m meio-campista com mais pegada e o Palmeiras foi atrás do volante Gregore. No entanto, a diretoria do Esporte Clube Bahia não vai liberar um dos seus principais jogadores tão facilmente. Com isso, o Verdão já busca outra alternativa. De acordo com o jornalista Jorge Nicola, o plano B é o meio-campista peruano Pedro Aquino, que vem se destacando com a camisa do Léon-MEX.
O jogador foi oferecido nos últimos dias e agradou muito a comissão técnica do Verdão, que ficou impressionada com a qualidade técnica do jogador. Luxemburgo aprovou de imediato a contratação e pediu esforço dos dirigentes palmeirenses. Porém, os mexicanos pedem 3,5 milhões de euros a vista (R$ 20 milhões na cotação atual), para liberá-lo de forma definitiva. Segundo o comentarista da ESPN, os valores assustaram o Palmeiras, que tenta uma contraproposta, e está disposto a oferecer 1,7 milhões de euros (R$ 9,7 milhões), por 50% dos direitos econômicos do jogador de 24 anos.
Na primeira tentativa, o Palmeiras formalizou uma proposta de 2,5 milhões de dólares (cerca de R$ 12,7 milhões na cotação atual) por 50% dos direitos econômicos de Gregore, que foi recusada pelo Bahia. Segundo o jornalista PVC, do Globoesporte, o presidente Guilherme Bellintani avaliou a proposta muito abaixo do que quer para aceitar negociar o volante de 26 anos. Vale lembrar que em janeiro, o Bahia recusou proposta muito boa de US$ 4,25 milhões (cerca de R$ 22 milhões na cotação atual) do Seattle, dos Estados Unidos. Segundo o Esporte Interativo, o Bahia também recebeu consultas de clubes da Europa e da Ásia. Dessa vez, o Palmeiras aumentou a quantia para R$ 18 milhões mais a cessão de dois jogadores: Os zagueiros Luan e Emerson Santos.
Gregore chegou ao Bahia como uma aposta após defender o Santos no Campeonato Brasileiro de Aspirantes em 2017, emprestado pelo São Carlos-SP até o final de 2018, no entanto, despontou rápido o que fez com que a diretoria tricolor adquirisse o seu passe em definitivo em maio do ano passado, desembolsando R$ 1 milhão por 50% dos direitos econômicos. Depois, o Bahia acabou comprando mais 40% dos direitos econômicos do camisa 26 (sem revelar valores) passando a ter 90% dos direitos. Seu contrato com o Esquadrão de Aço é válido até 2021.