Nesta quinta-feira (2), a CONMEBOL aprovou o balanço referente ao exercício de 2019 e informou um faturamento recorde de US$ 509 milhões (R$ 2,65 bilhões) no ano passado, que corresponde a um crescimento de 146% na comparação com o exercício de 2015, quando a administração de Alejandro Domínguez assumiu o poder. A confederação anunciou a criação de um fundo de reserva no valor de US$ 27 milhões (aproximadamente R$ 142 milhões), que servirá para situações emergenciais ou demandas apresentadas pelo conselho da entidade, visando preservar a saúde do futebol sul-americano. Além disso, garantiu que irá adiantar até 60% dos pagamentos relativos a direitos de participação para os clubes que disputam a fase de grupos da Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana.
“Situações como essa exigem respostas rápidas e excepcionais, com o objetivo tanto de preservar a saúde da grande família do futebol sul-americano quanto para reduzir, na medida do possível, o impacto econômico da interrupção das competições”, disse o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, em carta destinada aos presidentes das federações sul-americanas.
A Copa Sul-Americana está na segunda fase, com os confrontos ainda a serem definidos por sorteio. Os clubes que chegaram nesta parte da competição poderão receber 60% dos US$ 375 mil (cerca de R$ 1,9 milhão) a que teriam direito como prêmio, ou seja, US$ 225 mil (R$ 1,14 milhão). Vasco e Bahia seguem vivos no torneio. O Esquadrão despachou o Nacional-PAR com o placar agregado de 6 a 1 (3 a 0 na Fonte Nova e 3 a 1 no Paraguai), enquanto o Cruz-Maltino eliminou o Oriente Petrolero.
No caso da Libertadores, todos os clubes que estão na fase de grupos poderão receber antecipadamente cerca de US$ 1,8 milhão (aproximadamente R$ 9,1 milhões). Isso equivale a 60% dos US$ 3 milhões que eles ganhariam de premiação pelos jogos como mandante, ao fim desta etapa da competição. Os brasileiros beneficiados são Flamengo, Palmeiras, Athletico-PR, São Paulo, Grêmio, Internacional e Santos.