Fluminense de Feira apresenta Hevelynn Franco, nova musa do clube

Fluminense de Feira apresenta Hevelynn Franco, nova musa do clube

Fluminense de Feira apresenta Hevelynn Franco, nova musa do clube

O Fluminense de Feira após manter uma sequência de jogos invictos no Campeonato Baiano, inclusive aplicando uma goleada rara de 7 x 3 no Doce Mel, caiu de produção vertiginosamente, emplacou duas derrotas em seqüência e agora faltando apenas 2 jogos para o encerramento da fase de grupo, o Fluminense em sétimo lugar com 9 pontos, colocou severas dúvida em uma classificação que inicialmente parecia certa e garantida pelo bom começo. No entanto, se no campo de jogo o time feirense decepciona, fora dele não.

 

Quando se fala em musa de clube de futebol, o que vem a mente das pessoas são mulheres saradas que apenas exibem seus corpos para encantar os torcedores. Mas como toda regra tem sua exceção, você vai conhecer agora uma musa diferenciada: Hevelynn Franco Martins de 32 anos apresentada pelo site oficial do bicampeão baiano.

Formação Acadêmica: Técnica em Design Gráfico (CETEB), Engenheira de Alimentos (UEFS), Licenciada em Matemática (FAEL), Mestranda em Biotecnologia (UEFS), Especialista em Gestão da Qualidade e Processos (Faculdade Pitágoras). Atualmente atua como professora de matemática e cientista (pesquisa bebidas fermentadas e cria novas tecnologias de fabricação).

Como começou a aproximação com o Fluminense de Feira?

HF: Eu comecei a frequentar o estádio por incentivo de Fabrício, meu noivo que era fisioterapeuta do clube durante a segunda divisão do campeonato baiano, em 2015. Nessa época, era uma das poucas mulheres que frequentava o estádio. Levava nos jogos um tourinho de pelúcia para me fazer companhia visto que eu ficava sozinha na arquibancada enquanto Fabrício trabalhava junto à comissão técnica. Eu freqüentava a maioria dos treinos e comecei a fazer amizade com alguns jogadores. No estádio, comecei a chamar atenção pela forma como me vestia: amarrava a bandeira nas costas, usava uma camisa do clube que eu reformava e estava sempre com o tourinho comigo. Em um jogo dentro de casa, o torcedor Léo Caribé me avistou com o tourinho, me pediu uma foto e enviou para o pessoal da Página do Fluminense de Feira no Facebook que era comandada por Samuel Oliveira que se tornara um grande amigo, um irmão no Flu. Ele postou uma foto minha com a legenda: “Torcedora símbolo nos jogos do Flu de Feira”

Como surgiu a ideia de virar musa do Fluminense?

HF: A partir daí a mídia, alguns torcedores, jogadores e comissão técnica já me chamavam de Musa. Até que a Diretoria da época resolveu oficializar através de uma enquete online no site do clube onde obtive 99,9% dos quase 10.000 votos favoráveis.

Como é ser musa do Fluminense de Feira?

HF: No início foi difícil. Tive de suportar os olhares maldosos de esposas de torcedores e jogadores até que consegui me impor com o tempo. Num esporte majoritariamente masculino, ser Musa de um clube de futebol ainda é uma associação direta a mulher que quer expor o corpo. E eu quis justamente mostrar o contrário. Desde o início quis mostrar que mulher pode ser Musa, inteligente, bonita, entender de futebol, participar da vida do clube e não expor o corpo nu nas redes sociais. Minha intenção sempre foi somar com o clube, preferencialmente atraindo mulheres e crianças ao estádio.

Além de torcer, quais ações a musa desenvolve junto ao clube?

HF: Junto com alguns torcedores, participei de campanhas para premiar jogadores, murar o Centro de Treinamento, reformar a sala de fisioterapia, comprar materiais para o clube, etc. Iniciei um projeto que se chama: “O Fluminense de Feira aos olhos da Musa”, onde conto a história do Fluminense de Feira sob a minha perspectiva. Este projeto, atraiu atenção até da mídia nacional onde a Rede Globo RJ preparou uma reportagem intitulada: “Meu Xará”. Atualmente sou a responsável pela entrada das crianças em campo com os jogadores. Sempre que posso, acompanho o time fora de casa e passo as informações dos jogos para a torcida. Tento de todas as formas atrair o torcedores e ser um intermédio da torcida com os jogadores e comissão técnica.

O que o Fluminense representa na sua vida?

HF: Minha paixão é tão grande que resolvi tatuar as letras do nosso escudo em meu braço e eternizar essa história. O Fluminense de Feira é a minha maior paixão. São muitas risadas, lágrimas e sentimentos indescritíveis que os jogos me proporcionam. E o carinho transmitido pela torcida e reconhecimento de todos me encantam e me sinto cada vez mais honrada em representar o meu clube de coração. Fui pedida em casamento no meio da torcida no dia 24 de janeiro de 2018. Foi lindo ver todos os meus amigos do Flu participando desse momento tão especial.

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Autor(a)

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Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com



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