Coordenadora acusa Paulo Carneiro de ofender Tricolíderes do Bahia

“Time de rebanho de p***”, teria dito o presidente, segundo Zuleide Azevedo

Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia

A Coordenadora das Tricolíderes, Zuleide Azevedo, acusou o presidente do Esporte Clube Vitória, Paulo Carneiro, de ofender as animadoras de torcida do Esporte Clube Bahia após o final do BA-VI quando os jogadores já passavam pela chamada zona mista, onde atendem à imprensa. Em entrevista ao site Globoesporte, Zuleide, que é mãe de uma das tricolíderes, revelou que o mandatário rubro-negro teria proferido as seguintes palavras: “Time de rebanho de p***” quando as meninas deixavam o local. Ela acredita ter sido direcionada para as meninas e revelou também que pessoas da Federação Bahiana de Futebol estavam no momento e ouviram a ofensa, mas “ficaram de boa”.

 

“A gente saindo agora do vestiário, o presidente do Vitória, Paulo Carneiro, passou junto com a comissão dele, bem assim junto da gente, e falou: “Time de rebanho de p***”. Ele para praticamente ao nosso lado e fala isso. Para mim, foi dirigido a nós, porque não tinha mais ninguém. Nem pessoas do time estavam lá. Não tinha ninguém do time para ele falar alguma coisa. Se nós estávamos passando, paramos para a comissão passar, ele para também e faz: “Time de rebanho de p***”. E ainda ficou parado. Tanto que o pessoal ainda falou assim: “Vambora, vambora…”. Só tinha as meninas, animadoras do Bahia. Só tinha, de homem, o pessoal da Federação (Bahiana de Futebol). Todo mundo ouviu e ficou de boa”, contou.

Indignada com a atitude do presidente do Vitória, Zuleide afirmou que jamais esperaria algo semelhante do presidente do Bahia, Guilherme Bellintani. “No futebol, a gente fica indignada, principalmente vindo de um presidente. Porque eu duvido que o nosso presidente vá ao Barradão e se dirija a qualquer pessoa, qualquer mulher, dessa forma. Justamente a gente, que luta tanto por direitos iguais. Um presidente vir aqui… Isso é uma falta de respeito. Futebol não é mais aquele tempo em que entrava em campo, invadia e fazia o que queria não. Como costumam dizer que vai fazer, mandar no futebol baiano. Eu falei ao Bahia e agora vou dar queixa”, concluiu.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

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