Com a eliminação precoce na Copa do Brasil na última quarta-feira para o modesto River-PI e a derrota de sábado para o Vitória no primeiro clássico BA-VI, o Esporte Clube Bahia vive um momento difícil neste início de temporada. Na Arena Fonte Nova, torcedores protestaram contra o técnico Roger Machado, aos gritos de “Adeus, Roger” e neste domingo, o CT Evaristo de Macedo agradeceu pichado com mensagens de protesto, chamando o time de “pipoqueiro”, o presidente Guilherme Bellintani de “omisso” e pedindo a saída do diretor de futebol Diego Cerri.
Diante dessa atmosfera, o time de transição entrou em campo neste domingo para tentar diminuir um pouco dessa pressão. No primeiro tempo, deu indícios de que seria mais uma decepção para o torcedor neste final de semana, mas na etapa final, o Bahia virou com gols de Ramon, Saldanha e Régis Tosatti vencendo por 3 a 1 o Jacobina no estádio José Rocha, pela quinta rodada do Campeonato Baiano. Após a partida, o técnico Dado Cavalcanti valorizou bastante o triunfo.
“O resultado sempre nos pareceu difícil. Mesmo perdendo, nossa equipe era superior. Faltou tranquilidade, as finalizações que tivemos penso que nos precipitamos um pouco. Exageramos no cruzamento o que não é um rótulo nosso. No segundo tempo, continuamos apertando o adversário e o diferencial foi a tranquilidade. Isso me trouxe uma felicidade grande de mostrar maturidade. Com toda a semana difícil, tivemos um êxito importante”, destacou.
Dado também falou sobre a juventude do trio de ataque. “Nosso trio de ataque o mais velho tem 22 anos. Saldanha é 99, Alesson também. Ano passado o Saldanha tava nos juniores. Essas condições são naturais para um processo de crescimento. Os meninos precisam jogar e passar por essa experiência. O Saldanha fez um jogo muito bom, conseguiu ganhar os duelos individuais, segurou a bola, finalizou bem e guardo. Coisa de atacante. Precisamos trabalhar, criar situações adversas para solucionar os problemas em jogo”, explicou.
Melhores momentos de Jacobina 1 x 3 Bahia pelo Campeonato Baiano