Ultrajano: "Bahia começa a incomodar os grandes clubes brasileiros"

Ultrajano: “Bahia começa a incomodar os grandes clubes brasileiros”

"Bahia está entre os oito maiores programas de sócio-torcedor do Brasil"

Ultrajano: “Bahia começa a incomodar os grandes clubes brasileiros”
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Apesar do final de 2019 frustante pela queda de rendimento do time no segundo turno, deixando escapar a possibilidade de conquistar uma vaga na Libertadores, o Esporte Clube Bahia inicia 2020 com grandes expectativas, especialmente pela mudança para a Cidade Tricolor, o CT Evaristo de Macedo que foi inaugurado no último dia 11, e conta com seis campos (quatro em atividade e dois em construção), academia, departamento médico, além de concentrações para o time profissional e para a base, totalizando 57 quartos à disposição. Uma mudança de patamar que coloca o clube entre os principais clubes do país em estrutura. Falta agora a mudança dentro de campo para que o time possa brigar por coisas grandes, e para isso a diretoria segue buscando reforços pontuais para fortalecer o time de Roger Machado, visando as disputas da Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro.

 

Em matéria publicada por Marina Andrade ao “Ultrajano”, site de artigos de colunistas, reportagens, entrevistas, etc, sob o comando de José Trajano, um dos mais renomados jornalistas do Brasil, foi destacado o crescimento do Esporte Clube Bahia, frisando o programa de sócios, o aumento do orçamento para 2020, o novo centro de treinamento e a história do clube. Veja abaixo o artigo:

“Bahia começa a incomodar os grandes clubes brasileiros. Com a maior torcida do Nordeste, o Bahia está entre os oito maiores programas de sócio-torcedor do Brasil. São mais de 44 mil sócios-torcedores apaixonados, que lotam o estádio e consomem os produtos do clube. Tal engajamento permitiu que o clube apostasse no faturamento com venda de camisas a partir de uma marca própria”

O diretor de futebol Diego Cerri recusou o Palmeiras; Clayson deixou o Corinthians; Jádson, o Cruzeiro; Daniel, o Fluminense; Rossi, o Vasco; Zeca, o Internacional. Todos escolheram o Esporte Clube Bahia, que, por nenhuma coincidência, acaba de inaugurar um dos mais completos centros de treinamento do país. O tricolor baiano desponta como uma força nacional para muito em breve. O que que o Bahia tem?

O Esporte Clube Bahia tem história.

A taça do primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol, realizado em 1959, está lá. Venceram um tal de Santos, com uns tais de Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Não foram muitos os que conseguiram esse feito. Nem o próprio tricolor baiano sustentou: foi vice-campeão brasileiro de 1961 e 1963, derrotas para o grande rival, o glorioso alvinegro praiano.

Em 1988, outro Brasileirão. Caetano Veloso tem razão em descartar quem não amou a elegância sutil de Bobô, craque do time dirigido por Evaristo de Macedo. Não teve Taffarel que parasse o meia, autor dos dois gols que resolveram as finais contra o Internacional do técnico Abel Braga.

O Esporte Clube Bahia tem gestão.

Depois de administrações temerárias que rebaixaram o clube incontáveis vezes, inclusive com uma ingrata estadia na Série C, o tricolor enfileirou diretorias comprometidas com a saúde financeira e com a história do clube. O ano de 2013 foi o divisor de águas do clube.

O movimento Bahia da Torcida ganhou corpo, engrossou a voz e conseguiu eleger profundas mudanças estatutárias e administrativas. Os presidentes Fernando Schmidt, Marcelo Sant’Ana e Guilherme Bellintani, atual mandatário, organizaram a casa. Salários em dia, estrutura de primeiro escalão, estabilidade política e uma imensa torcida.

O Esporte Clube Bahia tem torcida.

Com a maior torcida do Nordeste, o Bahia está entre os oito maiores programas de sócio-torcedor do Brasil. São mais de 44 mil sócios-torcedores apaixonados, que lotam o estádio e consomem os produtos do clube. Tal engajamento permitiu que o clube apostasse no faturamento com venda de camisas a partir de uma marca própria.

A receita da receita? Com a própria marca, o clube baixou o preço, passou a vender praticamente o dobro de camisas, com lucro de 35%. Antes, o Bahia faturava 10% em cima de um valor alto, com vendas girando em torno de 70 mil unidades. A mudança fez esse faturamento pular de R$ 1 milhão para quase R$ 5 milhões.

As posições políticas do Bahia são muito firmes. Faz algum tempo o clube acerta em cheio em ações para dentro e para fora, com a comunicação.

O Esporte Clube Bahia tem tudo para entrar de vez em um ciclo virtuoso. BBMP!”

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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