Gostaria que quem por aqui acompanha o site Futebol Bahiano, me ajudasse a entender, a performance reativa do desempenho do Esporte Clube Bahia no ano passado, deu-se em razão do Roger Machado, ter assumido o Bahia com o bonde andando, e esquematizou tecnicamente o time em conformidade com elenco em mãos. Daí tivemos um início de primeiro turno de céu azul, vermelho e branco. No retorno, a coisa desandou, ora em razão dos adversários já conhecerem até mesmo as substituições corriqueiras ora pelo excesso de jogos que geou cansaço coletivo.
E foram essas as desculpas para que tivéssemos uma campanha nesse período preocupante, a beira dos times da zona de rebaixamento. Tanto que se não tivéssemos feitos os pontos que fizemos, poderíamos ter amargado uma luta, que não queremos mais lutar, para não cair. Por outro lado, os times já treinados por Machado, que tinham um jeito mais à guisa do Roger, Grêmio, Atlético Mineiro e Palmeiras também passaram per este mesmo declínio.
Foi ou Não?
Aonde quero chegar: Neste sábado, contra o Santa Cruz, vimos um escopo, um ensaio inicial de um Bahia, ideal conforme o entendimento do modo de jogar do Roger, um time proativo, que queira mais ficar com a bola e redistribui-la ao gol do adversário. Guardando as devidas proporções técnicas e individuais, um time ao modo do Grêmio, Atlético Mineiro e Palmeiras do Roger, sobretudo, com regularidade e continuidade de espetáculo e triunfos. Ele mesmo, apesar de ter aprovado a atuação, destacou em entrevista pós-jogo que ainda tem pontos a corrigir na equipe.
No entanto, o elenco é quase 80% o mesmo, a espinha dorsal foi mantida, será que os novos contratados que já chegaram poderão fazer o elenco ser proativo? Será, que não foi mesmo possível com os mesmos jogadores do elenco anterior, sem tirar nem pôr, ter feito, a mudança que se fazia urgente àquela altura?
Será que Clayson, Daniel, Jádson, Rossi, Juninho Capixaba, Zeca, podem fazer o time jogar pra cima, ter o controle positivo da bola, ser vertical ou será o quê? Dos seis, cinco estrearam hoje. Em suma fazer o time jogar bonito, ganhar, convencer a torcida que não só estamos mudando de patamar estruturalmente, como também futebolisticamente.
Desse modo, quero entender se o elenco atual é capaz de dar ao Roger Machado, a árvore necessária para ele cortar e traçar o seu esquema tático, que seja ao seu modo, ao modo do que queremos… sem que, pelo amor Deus, sofra solução de continuidade. Sem que se perca no meu caminho entre reativo x proativo, e volte a ser um time qualquer… Sem a cara de Roger e o pior ainda sem a cara de felicidade, do caro torcedor.
Comente, os comentários são muito importantes, do que acabo de escrever. Ajude-me a entender. E aí o que você acha?
Lázaro Sampaio, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.