Após tentar Thiago Scuro (Bragantino), Rodrigo Caetano (Internacional) e Diego Cerri (Bahia), todos sem sucesso, o Palmeiras finalmente anunciou o seu novo diretor executivo de futebol. Um dia após ouvir um “não” de Cerri que de última hora decidiu permanecer no Bahia, o clube paulista confirmou a contratação de Anderson Barros, que estava no Botafogo e ocupa e pediu seu desligamento para assumir o lugar de Alexandre Mattos, demitido em 1º de dezembro, após derrota de 3 a 0 para o Flamengo pelo Brasileirão.
Barros viajou a São Paulo nesta quarta-feira, um dia depois de ter sido liberado pelo Botafogo para negociar, e assinou contrato válido por duas temporadas. No Palmeiras, ele terá a companhia e fiscalização de um comitê gestor composto por três vice-presidentes e dois diretores que passaram pelo departamento financeiro do clube.
Anderson Barros chegou ao Alvinegro em 2018, justamente quando Nelson Mufarrej assumiu a presidência, acumulando sua segunda passagem na equipe. Apesar dos resultados irregulares dentro de campo, como as precoces eliminações na Copa do Brasil para Aparecidense, em 2018, e Juventude, na atual temporada, o diretor de futebol foi uma figura importante nos bastidores e estava garantido ao menos até o final do Campeonato carioca.
O diretor de futebol foi um dos responsáveis por manter o foco dos jogadores no campo e bola, mesmo com todos os problemas de salários atrasados. Figura recorrente no Estádio Nilton Santos, o dirigente era o maior elo entre o elenco e a diretoria e, por isto, tinha a confiança de praticamente todos os atletas. Além do Botafogo, Anderson trabalhou no futebol baiano, com passagens por Bahia e Vitória, além também de Flamengo e Figueirense.