Através de uma nota publicada no Instagram, o Movimento Turma Tricolor acusou uma torcida organizada do Bahia e agressão após o confronto contra o Atlético-MG, realizado na última quarta-feira (27) e finalizado com um empate em 1 a 1, na Arena Fonte Nova. No comunicado, não é citado o nome da torcida organizada, porém, de acordo com relatos de pessoas ao site Bahia Notícias, trata-se da BAMOR, principal Organizada do Esquadrão de Aço, que entoou cantos chamando o time de “pipoqueiro”, mas logo ouviu vaias de outros torcedores presentes na praça esportiva. A Turma ainda negou que as vaias partiram de sua torcida e lamentaram as agressões.
“Após a partida e manifestações ocorridas dentro do estádio, integrantes de uma torcida agrediram, de maneira covarde e inesperada, 3 integrantes da Turma, sob as alegações de que as manifestações contrárias ao protesto deles teriam partido de nós, que eles ‘eram mais antigos’ e, por isso, deveríamos ser submissos […] Em nenhum momento os gritos contra tal torcida partiram de nós. Inicialmente não entendemos o que estava acontecendo, nem o que estava sendo entoado. Assim, seguimos cantando e incentivando o Bahia, como sempre, desde a nossa fundação. Vale ressaltar que as agressões aconteceram sem qualquer chance de defesa”.
VEJA A NOTA COMPLETA
“O Movimento Turma Tricolor vem, por meio desta nota, esclarecer os fatos ocorridos após a partida entre Bahia x Atlético-MG. A princípio, não iríamos nos pronunciar publicamente acerca de tal fato, apenas nos pronunciamos internamente entre nossos membros, mas devido às muitas cobranças, de pessoas que viram o ocorrido e, principalmente, de membros que compõem o nosso movimento, além de vários boatos, perfis fakes causando tumulto, entre outras coisas, viemos a público.
Após a partida e manifestações ocorridas dentro do estádio, integrantes de uma torcida agrediram, de maneira covarde e inesperada, 3 integrantes da Turma, sob as alegações de que as manifestações contrárias ao protesto deles teriam partido de nós, que eles “eram mais antigos” e, por isso, deveríamos ser submissos.
Em nenhum momento os gritos contra tal torcida partiram de nós. Inicialmente não entendemos o que estava acontecendo, nem o que estava sendo entoado. Assim, seguimos cantando e incentivando o Bahia, como sempre, desde a nossa fundação. Vale ressaltar que as agressões aconteceram sem qualquer chance de defesa.
Nossa ideologia sempre foi cobrar e apoiar na mesma intensidade, e na nossa curta, porém, honrosa trajetória, realizamos vários protestos, mas sempre preservamos a ideia de não fazer isso DURANTE a partida.
Ressaltamos que jamais mudaremos nossa maneira de pensar, agir e apoiar para nos tornar submissos a ideologias que não são nossas. Nosso ambiente é, e sempre será, harmonioso, e não à toa, muitos dos nossos integrantes e simpatizantes se sentem à vontade para levar seus pais, crianças e amigos para torcer conosco. E qualquer um destes também poderia ter sido vítima deste tipo de atitude.
Entendemos que o estádio é um ambiente democrático e para todos. Quanto mais movimentos, torcidas e torcedores frequentarem o estádio, melhor. Entendemos ainda que, ao entrar no mundo das torcidas, estamos sujeitos a estas situações por parte de alguns, mas jamais esperaríamos isso de quem sempre apoiamos e mantivemos respeito e admiração, por sua trajetória e representatividade construída…
Esperamos sempre reciprocidade. Reciprocidade essa, que obtivemos através do apoio de outros membros da própria torcida que fortaleceram no entendimento da situação e auxiliaram com soluções em momentos de ânimos exaltados.
Nunca tivemos inimigos, e não será agora que vamos ter. Criar inimizades, rivalidades, não condiz com o que o Movimento Turma Tricolor acredita. Seguiremos a nossa caminhada da mesma que foi até aqui. Apoiaremos e cobraremos sempre na mesma intensidade”.