Longe de ser um futebol que enchesse os olhos da sua imensa torcida, fiel e apaixonada, que lotou a Arena Fonte Nova esperançosa por uma classificação as semi- finais da Copa do Brasil, o Bahia foi aplaudido de pé ao término do jogo, aplausos de reconhecimento pela luta em campo, estes aplausos tem muito a ver com a forma como o Bahia tem sido administrado, pelo respeito adquirido no cenário nacional e pela certeza que hoje o torcedor tricolor pensa: O Bahia pode sim enfrentar os considerados grandes times do futebol brasileiro de igual para igual.
A era Guilherme Bellintani trouxe respeito nacional para o Esporte Clube Bahia, é inquestionável. Ao mesmo tempo essa mesma diretoria não pode fechar os olhos às carências que o elenco do Bahia ainda possui. Os onze primeiros considerados titulares não possuem substitutos a altura no banco de reservas, isso é notório.
A equipe treinada por Roger Machado encaixou o bom futebol alicerçada no tripé de volantes composto por Gregore, Elton e Douglas Augusto, com esses três em campo o tricolor de aço teve suas melhores atuações no campeonato brasileiro e Copa do Brasil. Com a saída de Douglas Augusto, negociado para o mercado exterior, esse tripé foi desfeito. O técnico Roger escolheu Ramires para o lugar de Douglas, entretanto, nota-se que Ramires não consegue desempenhar bem seu futebol nesse setor do campo.
Afinal torcedor tricolor, existe a necessidade de contratação de mais jogadores??? não existe ainda a necessidade de qualificação do elenco no que diz respeito à peças de reposição?
O jogo contra o Grêmio foi um exemplo de luta, determinação, entrega e além de tudo um exemplo de união do grupo e a confirmação que a torcida está com o Bahia sempre ao aplaudir os jogadores mesmo após a eliminação. Vida que segue, sábado diante do Cruzeiro na Arena Fonte Nova, em jogo marcado para as 17h, o Tricolor de Aço volta a reescrever sua história no Campeonato Brasileiro.
Marcelo Elói, torcedor do Bahia, amigo e colaborador do Futebol Bahiano.