Com uma carreira vitoriosa como jogador, quase toda vestindo a camisa do Grêmio, clube pelo qual conquistou três Copa do Brasil (1994, 1997 e 2001), uma Taça Libertadores (1995), uma Recopa (1996), um Campeonato Brasileiro (1996) e quatro Estaduais, além de outra Copa do Brasil já no fim da carreira pelo Fluminense em 2007, Roger Machado, agora novo treinador do Bahia, busca repetir como técnico o sucesso que teve dentro das quatro linhas. Capacidade para isso ele já mostrou que tem, basta analisar os números dos seus últimos trabalhos, em que obteve aproveitamento superior a 64% dos pontos comandando o trio de Série A: Grêmio, Atlético-MG e Palmeiras.
Após iniciar como auxiliar técnico no Grêmio em 2011, Roger deu os primeiros passos como treinador no Juventude em 2014. No ano seguinte, comandou o Novo Hamburgo. No Juventude teve um aproveitameto de 58.33%, com 8 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. Já no Novo Hamburgo, somou 12 triunfos e 15 empates, além de 5 derrotas, um aproveitamento de 53.13%.
Retornou ao Grêmio, agora como técnico efetivo, em 2015, ficando no Tricolor dos Pampas até setembro de 2016, apontado como mais um estudioso da escola gaúcha de treinadores. Apesar de não ter conquistado nenhum título com a equipe gremista, ajudou a montar o grupo que mais tarde viria a conquistar a Copa do Brasil de 2016 e a Copa Libertadores de 2017 sob o comando de Renato Gaúcho.
NÚMEROS DOS ÚLTIMOS TRABALHOS:
No Grêmio, foram 102 partidas no comando técnico, com 58 triunfos, 26 empates e 18 derrotas, um aproveitamento de 65,36%, onde teve seu maior destaque. Ao final do Brasileiro de 2015, após uma boa campanha e a afirmação de convicções táticas de Roger, o Grêmio garantiu a terceira colocação, assegurando uma vaga para a Libertadores do ano seguinte. Porém, o primeiro semestre de 2016 foi marcado pela irregularidade das apresentações, onde se questionou as constantes falhas defensivas na bola aérea e a falta de objetividade ofensiva.
Após pedir demissão e deixar o time gaúcho, Roger Machado fechou com o Atlético Mineiro em novembro de 2016, e ainda que tenha conseguido bons resultados e conquistado o título do Campeonato Mineiro em 2017, foi demitido em 20 de julho de 2017, após perder dentro de casa para o Bahia por 2 a 0 e cair para a 11ª posição na tabela de classificação, ficando a 5 pontos da zona de rebaixamento naquele momento. Teve um aproveitamento de 60.47%.
Quatro meses depois, aceitou assumir o badalado Palmeiras, que teve sob seu comando a melhor campanha da primeira fase da Copa Libertadores de 2018. Porém, alguns resultados negativos no Campeonato Brasileiro pressionaram o treinador que acabou sendo demitido, com incrivelmente 68.18% de aproveitamento, 27 triunfos, 9 empates e apenas 8 derrotas. Felipão o substituiu e, apesar do título brasileiro, viu o Verdão ser eliminado nas semifinais da Copa Libertadores e da Copa do Brasil.