Após desembarcar em Salvador na manhã de ontem (04) juntamente com o preparador físico Paulo Paixão e se reunir com diretoria e comissão técnica pela tarde para acertar os últimos detalhes e conhecer a estrutura do clube, o técnico Roger Machado começa os trabalhos para valer nesta sexta-feira, quando comandará o primeiro treino visando a decisão contra o CRB, na próxima terça-feira, na Arena Fonte Nova, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Na ida, empate por 1 a 1. Um novo empate (por qualquer placar) e o vencedor será definido nos pênaltis. Quem vencer, avança.
Logo após o treinamento, está previsto para acontecer a apresentação do novo treinador na sala de imprensa do Fazendão. Roger Machado assinou contrato com o Esquadrão até o final de 2020 e trouxe com ele o auxiliar Roberto Ribas, o preparador físico Paulo Paixão e o analista de desempenho Jussan. Além do Palmeiras, seu último clube, o qual comandou até julho de 2018, Roger acumula passagens ainda por Juventude, Novo Hamburgo, Grêmio e Atlético Mineiro.
Após se aposentar como jogador, em 2008, defendendo o Fluminense, Roger se tornou auxiliar técnico e trabalhou no Grêmio entre 2011 a 2013. Em 2014, treinou seu primeiro time, o Juventude. Passou ainda por Novo Hamburgo, Atlético-MG e Palmeiras, mas foi no Grêmio seu maior destaque, colocando a equipe gremista na Libertadores e fazendo parte da montagem do elenco que mais tarde viria a conquistar a Copa do Brasil e a Copa Libertadores sob o comando de Renato Gaúcho.
“Eu pego uma estrutura tática muito bem montada pelo Enderson, mas claro que aí vai a minha pitada também. Eu gosto de um jogo mais apoiado, com posse de bola, mas não a posse de bola como fim, a posse de bola tem que ser meio para desequilibrar o adversário e ser agudo na direção do gol. Conheço praticamente todos os jogadores do Bahia. Com alguns eu joguei contra, com outros trabalhei, como: Douglas, Clayton, Artur… Alguns já admirava de ver jogar. Uns jovens de grande valor, outros mais experientes e com uma história vitoriosa dentro do clube. São qualidades e capacidades diferentes que dão ao treinador a possibilidade de optar por diferentes sistemas”, disse Roger ontem, em entrevista à TV Bahêa.
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