Recebido pelo gerente de futebol Jayme Brandão, o novo treinador do Esporte Clube Bahia, Roger Machado, desembarcou no Aeroporto de Salvador, na manhã desta quinta-feira, e chegou com um discurso motivador e otimista para o novo desafio na carreira. Além do Palmeiras, seu último clube, Roger acumula passagens por Juventude, Novo Hamburgo, Grêmio e Atlético Mineiro.
“É uma nova etapa que se abre, a possibilidade de trabalhar novamente num grande clube. Estou muito feliz, muito otimista e acreditando muito que esse trabalho pode gerar muitos frutos. O meu sorriso responde a alegria de trabalhar no Bahia. É um clube com uma história muito grande, tem uma torcida apaixonada e que propôs a possibilidade de conseguir desenvolver o meu trabalho e que esse trabalho possa ter muitas conquistas. O que posso dizer ao nosso torcedor é que chegou um profissional extremamente motivado e disposto a fazer história no clube. “Eu vi muitos jogos do Bahia, especialmente os últimos jogos, obviamente. Como a gente acaba observando muita coisa no decorrer desse tempo que você fica fora do mercado, acho que é um time que tem muito a responder. A gente sabe que as instabilidades no começo de temporada faz com que alguns trabalhos sejam interrompidos, mas eu chego com uma base do trabalho muito bem montado pelo Enderson, que é um profissional que admiro muito, e que vai me ajudar muito nessa transição da minha chegada ao clube. Acredito que temos um grande ano a percorrer e a possibilidade de conquistas”, disse ao Bahia Notícias.
Roger Machado assinou contrato com o Esquadrão até o final de 2020 e chega trazendo na bagagem o auxiliar Roberto Ribas, o preparador físico Paulo Paixão e o analista de desempenho Jussan. Sua estreia será na próxima terça-feira, contra o CRB, na Fonte Nova, pelo jogo de volta da Copa do Brasil.
No tempo que estava desempregado (desde julho de 2018 quando deixou o Palmeiras), o treinador foi procurado por alguns clubes, mas sempre deixou claro sua recusa em assumir uma equipe no meio da temporada. Ele já esteve na pauta de clubes como Flamengo, Santos e Goiás. No Palmeiras, Roger foi demitido com 68% de aproveitamento: 27 vitórias, nove empates e oito derrotas. Ele foi substituído por Felipão, que levou o clube ao título brasileiro do ano passado.
Após se aposentar como jogador, em 2008, defendendo o Fluminense, Roger se tornou auxiliar técnico e trabalhou no Grêmio entre 2011 a 2013. Em 2014, treinou seu primeiro time, o Juventude. Passou ainda por Novo Hamburgo, Atlético-MG e Palmeiras, mas foi no Grêmio seu maior destaque, colocando a equipe gremista na Libertadores e ficando conhecido por ser um treinador estudioso e de conhecimentos táticos.