Depois de Gilberto, Artur, Enderson Moreira e até o goleiro Luciano do Salgueiro, foi a vez o presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani se pronunciar sobre o episódio envolvendo o lateral-esquerdo Moisés que foi xingado por um torcedor após retardar uma jogada e retrucou fazendo gestos, o que revoltou outros torcedores que começaram vaiá-lo sempre que pegava na bola.
Em entrevista à Itapoan FM, após o jogo em que o Tricolor venceu por 3 a 0, Bellintani lamentou o ocorrido, mas exaltou a força da maioria da torcida que reagiu à minoria para apoiar o jogador e incentivar o time. Para o presidente, as vaias desestabilizaram a equipe dentro de campo.
“Não é fácil jogar com a camisa do Bahia. Não é qualquer um que tem um sangue frio para suportar uma vaia de uma coisa que ele fez com conviccção. Ele achou que a melhor jogada não era uma de profundidade. Ele esteja certo ou não, ele achou aquilo. E aí a gente massacra o jogador com uma vaia por isso, na sequência ele não se controla e vira uma perseguição. O time todo se desestabilizou. Pode ver quando Gilberto fez o gol: ele foi lá abraçar Moisés. Não é possível que o ódio vai se sobrepor a uma coisa tão linda que é o Esporte Clube Bahia jogando na Fonte Nova. Quero ressaltar a força da torcida que reagiu à minoria para incentivar nosso time”, afirmou.
O próximo compromisso do Esporte Clube Bahia pela Copa do Nordeste é diante do Sampaio Corrêa, no próximo sábado (30), às 16h, no estádio do Castelão, em São Luís do Maranhão. Porém, antes do duelo pela 8ª (última) rodada da primeira fase do Nordestão, o Esquadrão tem compromisso pelo Campeonato Baiano, na quarta-feira, diante do Atlético de Alagoinhas, às 21h30, no Estádio Antônio Carneiro. Na ida, o Tricolor aplicou 3 a 0 na Fonte Nova e pode perder até por dois gols de diferença para ir à final do Baianão.