O Esporte Clube Bahia encara nesta quarta-feira o Rio Branco do Acre abrindo sua participação na Copa do Brasil na sua edição 2019. No ano passado, tricolor de aço, entrou apenas nas oitavas de final e acabou caindo para o Palmeiras. Este ano vai começar a remar desde inicio, aliás, o presidente do clube, garantiu no ano passado que desta forma o clube teria maior lucro (justificando a perda do título da Copa do Nordeste para o Sampaio Corrêa dentro de casa).
Que se diga, uma desculpa esfarrapada de quem não aceitou bem a derrota e não achou uma boa explicação. Superando ou não, o Rio Branco, o tricolor de aço embolsa 1.050.00. Obtendo a classificação como se acredita ou pelo menos se espera, o Esquadrão enfrenta o Santa Cruz do Rio Grande do Nordeste que despachou o Tupi.
O primeiro adversário vem de um estado com nenhuma tradição e visibilidade no cenário do futebol brasileiro. A última vez que uma equipe do Acre figurou na Segunda Divisão foi em 1991, quando o Rio Branco terminou na 60ª colocação entre os 64 clubes participante, assim, o Acre é um dos cinco estados brasileiros que nunca tiveram equipe na elite do futebol. Está junto com Roraima, Rondônia, Amapá e Tocantins. No ano passado, o Atlético do Acre até que chegou perto no acesso para Série B, no entanto, com uma folha de apenas R$ 125.000 mês incluindo a comissão técnica, caiu quartas de final para o Cuiabá, equipe bem equivalente.
Bahia e Rio Branco já se enfrentaram no longo da história apenas em duas oportunidades. As partidas aconteceram no já distante ano de 2007 quando o tricolor de aço disputava o Campeonato Brasileiro da Série C, aliás, de triste lembrança.
Na primeira partida, na Fonte Nova, em Salvador, Bahia venceu por 2 x 1, No jogo de volta pelo segundo turno, agora no ACRE e na mesma Arena da Floresta o tricolor de aço, saiu na frente, mas acabou recebendo o atraso e no final foi derrotado pelo placar de 3 x 2. No entanto daquele ano o tricolor de aço obteve o acesso para Série B, após vencer FAST de Manaus naquele jogo deu o que falar anos depois de finalizado, enquanto, o Bragantino conquistou o título da divisão.
Neste jogo, o Bahia formou com Márcio Angonese; Carlos Alberto, Alison, Eduardo e Adilson; Fausto, Humberto, Preto (Avine, Danilo Gomes) e Cléber; Nonato e Charles (Moré), eles foram comandados pelo treinador Arturzinho.