Considerado como o clube de maior estrutura financeira do Brasil, especialmente pelo patrocínio do banco Crefisa, o Palmeiras fechou as contas do último ano com arrecadação recorde e bem acima da projetada. Ontem à noite o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube aprovou de forma unânime o balanço da última temporada. A arrecadação de R$ 688,5 milhões é a maior da história da equipe. Além disso, outro número positivo foi o superávit de R$ 30,7 milhões.
A arrecadação de quase R$ 700 milhões superou em cerca de R$ 200 milhões a estimativa, que era de R$ 477 milhões. Em 2017, o clube havia fechado o ano com R$ 531 milhões. O aumento no número final se explica principalmente pela venda de jogadores. As negociações de nomes como Keno, Róger Guedes, Tchê Tchê, Fernando, Fuzato e João Pedro renderam R$ 108 milhões aos cofres do clube. A conta também leva em consideração, a premiação pelo título brasileiro e o bônus dado pela Crefisa alcançou quase R$ 30 milhões.
Este número, no entanto, deve aumentar. O Palmeiras traçou esse panorama com a estimativa de vender R$ 50 milhões em jogadores, valor que pode ser maior. A conta também não inclui a negociação de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Como a diretoria continua negociando com a Rede Globo para a exibição de partidas no pay-per-view e TV aberta, há a possibilidade de receber mais recursos.