Sem entrar em campo desde o dia 25 de abril de 2018, no empate sem gols com o Corinthians, pela Copa do Brasil, o lateral-esquerdo Juninho se aproxima do retorno aos gramados, o que pode acontecer no domingo, contra o Bahia de Feira, na Arena Cajueiro, pelo Campeonato Baiano. Recuperando sua forma física, o jogador vira uma opção para o técnico Marcelo Chamusca e deve ser utilizado no meio-campo.
Na quinta-feira, o técnico Marcelo Chamusca aproveitou para continuar com as observações e comandou um coletivo entre reservas, com participação de alguns garotos do time sub-17. Os titulares no dia anterior limitaram-se ao regenerativo passivo no vestiário e uma atividade recreativa no campo 1 do CT Manoel Pontes Tanajura, com a finalidade de minimizar o desgaste físico.
No coletivo, Chamusca colocou Juninho como meia, posição na qual o jogador voltou a atuar quarta-feira, após nove meses afastado por contusões. O lateral-esquerdo passa a ser uma opção para jogar no meio-campo. O treinador assistiu ao coletivo sentado na arquibancada do CT juntamente com o assistente técnico Ademir Ferreira. Veja abaixo como atuou a equipe.
Flávio Tanajura, outro assistente, apitou no treino e o time formou com: Caíque; Wellisson, Gabriel, Bruno Bispo e Arroyo; Wesley, Léo Gomes e Juninho; Nickson, Cléber e Luan Ferreira.
No segundo tempo, Chamusca substituiu Juninho e Arroyo passou a função de meia, entrando um garoto do sub-17 para ocupar a lateral-esquerda. Luan Ferreira saiu e Farinha o substituiu. O zagueiro Thales e o atacante Andrigo deram prosseguimento ao tratamento dos problemas musculares que deixaram ambos de fora do jogo passado.
Entrevista nesta sexta-feira, Juninho falou sobre a expectativa para o ano de 2019.
“Foi um ano que gostaria muito de esquecer, mas não é possível. O que posso retirar é o aprendizado. Foi um ano muito complicado, tanto na minha questão, quanto da questão do clube que era a permanência na Série A. Fica o aprendizado. Espero que 2019 seja bem diferente. Tive uma cirurgia de hérnia, onde eu já vinha com dor no adutor (da coxa). Depois da cirurgia a gente recuperou legal. Fiz fora do clube. Depois acabei sentindo o adutor na volta dessa cirurgia, fiz infiltração e ele veio a romper. Foi uma sequência… Eu e o médico achávamos que fazendo a cirurgia de hérnia a gente resolveria o adutor. E não foi bem assim. Estou muito feliz de estar de volta. Tive que abrir mão da minha questão financeira para permanecer, até por questão de caráter. Sempre foram profissionais comigo. Só tenho a agradecer a todos”, disse.