Chamusca diz que resultado foi fundamental para o Vitória e cita banco do Bahia

"O banco de reserva dos caras é brincadeira", disse o treinador

FOTO: MAURÍCIA DA MATTA / EC VITÓRIA

“Resultado fundamental e interessante”. Assim resumiu o técnico Marcelo Chamusca sobre o clássico BA-VI deste domingo que terminou empatado por 1 a 1 na Arena Fonte Nova, pela terceira rodada da Copa do Nordeste. O treinado reconheceu a superioridade do adversário no primeiro tempo, porém, segundo ele, no segundo tempo o Leão melhorou e tinha chances até de virar a partida. Ele também destacou que a equipe sai do dérbi com muito mais motivos para acreditar na sequência do trabalho.

“Resultado fundamental. É muito ruim no início do trabalho perder um clássico e a gente sabendo do momento que nosso rival maior está vivendo jogo. Muito investimento, torcida satisfeita, apesar de que nego saiu chateado no final do jogo. Empate não é o melhor resultado, mas conseguimos encarar um adversário forte, em um trabalho muito mais evoluído que o nosso, na casa do adversário, com torcida única. Nem sei quantas mil pessoas tinham hoje isso. Tudo isso lhe traz desgaste emocional. Resultado acaba sendo interessante. A gente sai daqui com muito mais motivos para acreditar na sequência do trabalho”, disse.

Marcelo Chamusca também fez uma análise dos dois tempos do jogo e destacou o banco de reservas do Bahia com muitas opções. “O banco de reserva dos caras é brincadeira, tem opção para todas as posições. A gente conseguir empatar dentro de toda essa atmosfera, foi um jogo de superação. Não estou satisfeito porque empatou, a gente veio pra tentar ganhar, mas o resultado de empate foi interessante pra nós. A gente quer um time muito diferente do que se apresentou hoje aí, só que isso só vai acontecer com a sequência do trabalho”.

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“Ficou claro para todos nós que foram dois tempos distintos. No primeiro tempo tivemos muitas dificuldades. Montamos plano de jogo sabendo que o Bahia ia começar nos pressionando, subindo as linhas de marcação e que nós teríamos muitas dificuldades, até pela atmosfera. Isso nos pressiona. O que não esperávamos era a gente errar tanto, principalmente nas transições. A gente teve uma postura interessante no sentindo da fase defensiva, o plano de jogo estava sendo seguido à risca. A ideia era segurar Andrigo mais próximo de Jefferson para que ele pudesse dar um auxílio. A gente sabia que o lado direito do Bahia com Arthur e Nino era muito forte. Até falei no intervalo com os jogadores, os nossos maiores problemas residiram quando a gente tinha a bola, jogamos muito pouco, não apresentamos nenhuma qualidade na fase ofensiva, seguir o que foi planejado. A gente não conseguiu fazer isso. O Bahia teve um momento emocional muito forte, começou bem, encurralando. Teve outro problema que nos afetou: tomamos dois amarelos com Wesley e Vilela. Isso sobrecarregou”

“Os caras estavam jogando no risco. Foi um primeiro tempo, principalmente em fase ofensiva, onde a gente produziu muito pouco. O segundo tempo mudou totalmente, a gente passou a ter um controle maior do jogo, o reposicionamento do Ruy, a gente montou um tripé, Andrigo voltou participando um pouco mais. Sei que em três minutos, a gente já tinha finalizado duas vezes. Bahia teve duas situações no segundo tempo apenas. Tirando essas duas jogadas, o jogo foi bem controlado, a gente conseguiu empatar, se tivesse um pouco mais de tempo, pela proposta que o Bahia colocou no final, achar uma ou duas bolas para definir no 2 a 1. A gente fez observações importantes. Preciso pontuar que esse time está treinado há apenas um mês, é o terceiro jogo deles, enfrentar o Bahia que já vem formado de 2018, pontuou em todas as posições”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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