Adversário do Esporte Clube Vitória no próximo, o Paraná Clube não sobrevive no Campeonato Brasileiro da Série A nem mesmo através de milagres, afinal, creio que até eles, têm certo limite. No ano passado o clube obteve o acesso ocupando a quarta posição após somar 62 pontos, quebrando um jejum de 10 anos de ausência da divisão mais importante dos Campeonatos promovidos pela Confederação Brasileira de Futebol. Junto com ele, subiram, América de Minas Gerais, Ceará e o Internacional.
Iniciou a competição com um dos menores orçamentos da competição e não suportou a pegada, ou nem mesmo mostrou algum tipo de resistência, como faz o Ceará, por exemplo. Hoje clube se encontra desmobilizado, admite o rebaixamento e já planeja o ano de 2019 onde irá remar tudo de novo após uma campanha que é um autentico martírio para o torcedor. Porém, o sofrimento pode ter o fim no próximo Domingo caso seja derrotado pelo Esporte Clube Vitória em Curitiba, e se o novo revés, vir somado com soma de pontos pelo Sport e Chapecoense.
Após perder no ultimo sábado no Mineirão para o Cruzeiro por 3 x 1 o clube chegou a derrota de número VINTE na competição, além de ser o 17º jogo seguido sem vitória em uma seqüência inédita na história dos pontos corridos.
No entanto, no futebol cravar o rebaixamento de um clube quando existem chances imaginarias na matemática é lido ou ouvido com falta de respeito e o imponderável entra em cena pelos prudentes de plantão. Bobagem.
Portanto, com 21 pontos em disputa nas últimas sete rodadas, o Paraná Clube precisa tirar 17 pontos de desvantagem para sair da zona de rebaixamento. É preciso somar sete vitórias e ainda contar com uma improvável combinação de resultados. MORAL, ter o mais que dobro de triunfos que teve até agora no Campeonato Brasileiro, e ainda ver pelo menos quatro rivais terem uma campanha com parte só de derrotas, portanto, nem a matemática deixa a situação menos desesperadora do tricolor do Paraná. Um típico caso, que nem Jesus, salva!
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