O Esporte Clube Bahia voltou a dá sinais de que é um fortíssimo candidato à desembarcar na Série B em 2019. Se antes, utilizada a Arena Fonte Nova como seu ponto de equilíbrio no Campeonato Brasileiro, para recuperar os pontos que não consegue conquistar fora de Salvador, agora isso já não acontece mais. Neste sábado (29), voltou a decepcionar e ficou apenas no empate sem gols com o Flamengo, em noite de estreia do novo uniforme da marca ‘Esquadrão’. Nos últimos quatro jogos em casa, o Tricolor venceu apenas um (Sport-PE), empatou dois e perdeu um.
O curioso é que apesar da enorme necessidade pelo triunfo e mesmo não conseguindo criar chances reais de gol, o auxiliar – substituto de Enderson Moreira – só promoveu a primeira substituição aos 28 minutos do segundo tempo, com Ramires cansado dando lugar a Vinícius, e guardou as duas últimas para incríveis 42 minutos, colocando Clayton e Nino Paraíba. Com o resultado, o Bahia chega aos 30 pontos assumindo a 14ª colocação e pode terminar a rodada dentro do Z-4. Para isso acontecer, o Vitória teria que empatar com o Inter, Vasco vencer o Paraná, além de ter um vencedor no duelo Chapecoense x Ceará.
Agora o Bahia dá uma pausa no Campeonato Brasileiro já que na quarta-feira (03/10) tem decisão pela Copa Sul-Americana. Após vencer o jogo de ida por 2 x 1, o Esquadrão joga pelo empate diante do Botafogo, mas agora no Rio de Janeiro, em duelo agendado para 21h45, no Estádio Nilton Santos, e valendo vaga nas quartas de final da competição internacional. Pela Série A, só volta à campo no sábado para enfrentar o Grêmio, em Porto Alegre.
Primeiro tempo de muita movimentação e pouco futebol. Em campo, duas equipes pressionadas pela necessidade do triunfo, errando passes bobos e não conseguindo emplacar uma chance clara de gol em 47 minutos. Pelo lado do Bahia, apenas três tentativas, todas de longe e fora da meta defendida por Diego Alves, em chutes de Léo, Ramires e Zé Rafael – este último ainda jogando abaixo do que pode e deve. Já o Flamengo, estreando o técnico Dorival Júnior, pouco foi ao ataque e quando foi não assustou. As raras finalizações foram recuos para o goleiro Anderson.
Ao término da etapa inicial, os jogadores do Bahia foram reclamar do árbitro por conta de dois lances onde a equipe tricolor queria pênalti, o primeiro em um toque de mão do atleta rubro-negro e o segundo com Zé Rafael reclamando de falta. Diferente do primeiro tempo, em que foi mais agressivo, o Bahia voltou para o segundo sonolento e oferecendo espaços para o Flamengo, mas logo tomou o controle da partida e foi para o abafa, dando o primeiro trabalho a Diego Alves, sempre levando perigo com Élber, melhor jogador em campo. Zé Rafael também tentou, mas sem sucesso. Aliás, é o típico jogo que pode ter mais 90 minutos e não sai gol.