O Esporte Clube Bahia voltou a atropelar o Vasco neste domingo (27), mas com um cenário um pouco diferente daquele duelo pela Copa do Brasil onde o Tricolor deu um banho de bola e aplicou um 3 a 0 que saiu barato, porém, o desfecho final foi o mesmo. Hoje a equipe do técnico Guto Ferreira demorou para se encontrar em campo e quando se encontrou, apesar da posse de bola e domínio, sofreu para criar oportunidades de gol. No entanto, a entrada de Régis mudou o cenário e a cara do Bahia que passou a ser um time criativo e amassou o adversário na parte final da partida, anotando três vezes com Élber, Zé Rafael e o próprio Régis que iniciou a jogada do primeiro gol e deu a assistência para o segundo.
O triunfo, que era necessário e obrigatório, dá um alívio e uma tranquilidade para o Bahia e para o técnico Guto Ferreira na sequência da Série A, afinal, são 3 pontos fundamentais que quebram um jejum de 4 jogos sem vencer na competição – Atlético-PR (C), Sport-PE (F), São Paulo (C) e Palmeiras (F). Além disso, tira o Esquadrão da zona vermelha e lança para a 15ª posição com 8 pontos.
O Bahia tem pela frente agora uma sequência difícil na competição. Na próxima quinta-feira (31), às 16h, visita o Flamengo no Rio de Janeiro, e depois já em Salvador encara o Grêmio do técnico Renato Gaúcho, no domingo (03/06), às 16h, na Arena Fonte Nova.
VAMOS AO JOGO:
Bahia e Vasco fizeram um primeiro tempo sofrível, de muitos erros e pouca emoção, diga-se, os goleiros pouco trabalharam. O Esquadrão viu os visitantes tomarem a iniciativa, demorou para se encontrar em campo e quando isso aconteceu, não conseguiu traduzir a posse de bola e o domínio em chances de gol, que só foram duas, uma com Elton chutando por cima de fora da área com o gol vazio, e a outra com meia-atacante Élber sendo bloqueado na hora do chute.
Aliás, sendo justo e sincero, o tão criticado e contestado (inclusive por mim) Élber foi talvez o melhor em campo na etapa inicial. Se apresentou bem, buscou jogo, tentou jogadas individuais, certamente o atleta que mais levou mais “perigo” para a defesa vascaína pelo lado direito do ataque tricolor, porém, falta a ele um atributo importantíssimo para um meia-atacante no futebol: Finalização.
O Bahia voltou para o segundo tempo da mesma forma que terminou o primeiro. Com posse de bola e sem criatividade. A torcida, então, começa a gritar o nome de Régis. O técnico Guto Ferreira ouve a torcida e chama o meia, porém, inventa de tirar o centroavante (Brumado). Eu já estava PUTO da vida, mas, não é que deu certo? Minutos depois (aos 21) João Pedro recebe de Régis, avança pela direita, se livra do marcador e cruza para o aniversariante Élber desviar para a rede e espantar a URUCUBACA anotando seu primeiro com a camisa tricolor após 22 jogos em branco.
Melhor em campo e não deixando o Vasco jogar, o Esporte Clube Bahia – com uma nova cara após a entrada de Régis – não se acomodou com o gol, partiu ao ataque para matar logo a partida e o segundo era questão de tempo. Primeiro Zé Rafael mandou no travessão e minutos depois ele recebe o passe de Régis, dribla Fernando Miguel e toca para o funda da rede, incendiando a Arena Fonte Nova que viria a comemorar ainda o gol de Régis, já nos últimos minutos. A equipe carioca ainda perdeu o volante Desábato, expulso após entrada criminosa.