Contratado no início desse ano em definitivo – por R$ 500 mil – junto ao Cruzeiro, o meia-atacante Élber ainda não caiu nas graças do torcedor, ao contrário, sempre tem sua titularidade contestada quando é escolhido pelo técnico Guto Ferreira para entrar jogando, exemplo dos dois últimos jogos, contra Botafogo-PB e Atlético-PR.
O jogador completou 16 jogos com a camisa do Bahia (exatamente 1050 minutos em campo) e ainda não desencantou. A pressão pelo primeiro gol é enorme, inclusive, do seu filho. Em entrevista coletiva, ele lamentou a seca de gols, porém, destacou que o mais importante é o coletivo e na hora certa vai acontecer.
“Estou feliz por novamente estar jogando e contribuindo com a equipe. Estou me sentindo bem, fisicamente muito bem. A ansiedade pelo gol existe, mas não pode influenciar pelo que faço em campo. Penso primeiro em melhorar o coletivo. Na hora certa, no momento certo, o gol vai sair naturalmente”, disse.
Élber também comentou sobre o duelo contra o Botafogo-PB, às 21h45, pelas quartas de final da Copa do Nordeste, que acontecerá em Pituaçu, palco onde ele já jogou quando vestia a camisa do Cruzeiro em jogo contra o Bahia. Além disso, confessou que não sabia da ligação do clube com o estádio.
“Jogamos três vezes contra eles, dois triunfos e uma derrota. Sabemos que é uma equipe qualificada, com jogadores experiência, que rodaram por grandes clubes. Vai ser o jogo mais importante contra eles no ano. Temos que focar para sair com triunfo e classificados. É um estádio muito bom, tem um gramado excelente. Eu joguei lá contra o Bahia em 2012, quanto atuava pelo Cruzeiro, e também entrei contra o Fluminense de Feira nesse ano no decorrer do jogo. Eu não sabia dessa relação do Bahia com o estádio, mas pelo jeito nos traz muita alegria, espero que quinta seja mais um desses dias”, finalizou.