Em entrevista recente à Rádio Itapoan FM, o presidente Guilherme Bellintani foi questionado sobre o trabalho do técnico Guto Ferreira e foi enfático ao afirmar que acredita no trabalho do treinador, porém, ressaltou que o mesmo “precisa aprimorar a própria metodologia e o próprio treinador compreende isso”. O mandatário também comentou sobre a chegada de novos reforços para disputa do Brasileiro da Série A. Segundo ele, entre abril e maio a diretoria do Bahia deve ver se vai recompor determinadas posições.
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“Sim. Acho que Guto é a sequência de um trabalho. O time reagiu muito bem e Guto fez parte, liderou essa reação. A gente tem motivos de sobra para entender que no começo da temporada, a gente veio de férias muito pequenas, os atletas, mesmo os que estavam bem ano passado, voltaram com rendimento muito pequeno… A gente encerra hoje como a melhor campanha do Campeonato Baiano, muito perto de ser a melhor campanha da Copa do Nordeste, encerra salvo engano em terceiro de rendimento entre os clubes da série A. Então não há motivo para a gente não continuar acreditando no trabalho do treinador, da comissão técnica e dos atletas. Agora o que a gente precisa daqui para frente é aprimorar o trabalho, entender que precisa ainda de peças de reposição e a gente vai buscar no momento certo. Guto precisa aprimorar a própria metodologia e o próprio treinador compreende isso, muitas vezes ao longo desses últimos três meses ele mudou a forma do Bahia jogar, num trabalho muito e coletivo nosso, de intervenção da comissão técnica, do diretor Diego Cerri, eu também muito à frente disso. Entendendo que a gente precisa em determinados momentos de arrumação, como por exemplo a chegada de Brumado, a entrada de Marco Antônio… Então a estrutura do Bahia está sendo construída de maneira muito coletiva, mas muito cautelosa, sabendo que a gente vai chegar no momento certo e atingir os nossos objetivos”.
“A prioridade não é trazer jogadores de forma imediata simplesmente porque é comum no futebol brasileiro a cada final de campeonato o presidente sair e contratar quatro, cinco ou seis jogadores. Nós montamos elenco para o ano todo e entendemos que entre abril e maio a gente deve ver vai recompor determinadas posições que a gente entende que ainda não está fortalecido o suficiente para o Campeonato Brasileiro. Se vai ser um “9” ou não, não sei. Pode ser que nossos novos atuais, Edigar e Kayke, consigam dar a resposta suficiente pra gente seguir no Campeonato Brasileiro. Pode ser que não. Pode ser que a gente precise de um atacante de beirada, um meia, um volante, zagueiro, ou lateral… A gente está avaliando isso com muito cuidado, com o que tem disponível no mercado. Não adianta apenas trazer para dar uma resposta à torcida, não é isso que a torcida quer”.