Sorteado para um dos cinco auditores no processo de julgamento do polêmico BA-VI do último domingo (18) que está marcado para próxima terça-feira (27), Marcos Bomfim alegou impedimento para julgar o caso e pediu para deixar a 1ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia (TJD-BA), cumprindo com o que determina o artigo 18 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
Com isso, o caso não contará mais com cinco auditores, como previsto pela legislação, e sim quatro. Segundo informações do Jornal Correio, o auditor foi advogado do zagueiro do Bahia, Lucas Fonseca, numa ação trabalhista contra o tricolor. As partes chegaram a um acordo em 2015.
Com a saída de Bomfim, a comissão passa a ter quatro integrantes, aumentando as chances de o infrator ser beneficiado. Com cinco, a decisão, seja ela por inocentar ou punir o infrator, seria tomada pela maioria, no caso, três votos a dois. Porém, com quatro auditores, se houver empate em dois votos a dois, a sentença aplicada será sempre a que beneficiar o infrator, entre elas a absolvição.
O julgamento acontece no auditório do TJD-BA, no Palácio dos Esportes, na Praça Castro Alves, a partir das 18h, não será permitido torcedores no local. Para o infrator ser punido, será necessário três votos dos quatro auditores. Apenas dois votos inocentam o infrator.