O negócio entre Bahia e Corinthians segue emperrado, travado e longe, muito longe de um desfecho. Entre o clube paulista e Juninho Capixaba estaria tudo acertado. Salários, luvas e contrato de 5 anos. Os valores da transação também foram acordados. R$ 5,8 milhões, mas a divisão dos direitos econômicos ainda estava à definir, especula-se 70%, mas o tricolor queria manter ao menos 20%. Porém, o maior e principal empecilho é justamente o contra-peso – atletas envolvidos na transação, que dificultam o negócio, além da forma como eles virão. Vejamos abaixo.
Douglas (goleiro) de 29 anos fez uma temporada fantástica pelo Avaí e retornou ao Corinthians com a pretensão de ser utilizado, ou ao menos fazer parte do elenco principal, algo que vai acontecer devido a grave lesão sofrida Walter, reserva imediato de Cássio. O arqueiro, que é alvo do Bahia e seria envolvido na negociação em definitivo, revelou recentemente que desconhece tal fato e que foi avisado para se reapresentar no Parque São Jorge em janeiro.
Moisés, lateral que teve uma boa passagem pelo Bahia, era (ou talvez é) outro nome cogitado no negócio. Porém, o seu empresário dias atrás jogou um balde de gelo afirmando que seu cliente não iria para o Bahia, notícia que alegrou os tricolores, afinal, honestamente, não podemos tratar como um reforço, tampouco para ser titular, talvez um bom atleta para compor elenco, nada mais que isso. Na base, temos dezenas de laterais superiores. Então, a recusa acabou sendo favorável, no meu ponto de vista.
Marlone: Este já não faz parte mais do pacote, já que acertou seu retorno ao Sport-PE, onde reeditará trio de ataque com Diego Souza e André. Na verdade, seu alto salário dificultou o acerto. O Corinthians teria de pagar metade dos vencimentos e o Bahia a outra metade. Com a ida de Marlone para o Sport, a situação ficou ainda mais complexa, já que o Bahia não aceita Mendoza como moeda de troca e Lucca tem outras propostas. Além do mais, a diretoria do tricolor só aceitava jogadores em definitivo, algo que não agradou os corintianos. Desta forma, as tratativas esfriaram e estão mais para melar do que para acontecer.