Com o apoio maciço do seu torcedor, o Esporte Clube Bahia fez o dever de casa neste domingo ao vencer, sem sustos ou sobressaltos, a Ponte Preta pelo placar de 2 a 0, com gols de Mendoza no início e Edigar Junio nos acréscimos, e emplacou o terceiro triunfo consecutivo na Arena Fonte Nova. Antes havia vencido Corinthians e Vitória, e agora despachou e afundou ainda mais a Macaca. Este foi o 9º triunfo do tricolor como mandante na Série A e o quinto jogo seguido sem perder em Salvador e o terceiro no geral.
Com o triunfo essencial, o Esquadrão chegou aos 42 pontos e saltou para a 10ª posição, abrindo importantes 7 pontos do Z4, se favorecendo com as derrotas dos concorrentes, encaminhando sua permanência na elite do futebol nacional e se firmando dentro da zona classificatória para a Copa Sul-Americana. Quem sabe, brigar por uma vaga no G-9 que pode abrir vagas para a sonhada Libertadores. Agora o próximo compromisso é na quarta-feira, contra o Avaí, em Santa Catarina.
Em jogo muito estudado e com poucas chances reais de gol, o Bahia passou quase metade do primeiro tempo sem conseguir romper a barreira defensiva montada pela Ponte Preta. Mas quando teve sucesso, Allione serviu Mendoza, que, de frente para o gol, tocou na saída de Aranha para inaugurar o marcador. No minuto seguinte, Edigar Junio recebeu passe de Zé Rafael e perdeu a oportunidade de ampliar.
Em desvantagem, a Ponte tentou atacar, mas também esbarrou no sistema defensivo da equipe baiana que não deu espaços ao adversário. O lance de maior perigo da equipe de Campinas na etapa inicial aconteceu nos acréscimos, quando Claudinho recebeu cruzamento de Nino Paraíba e errou o alvo.
No segundo tempo o Bahia pouco foi agredido pela Ponte Preta, no ataque encontrou espaços e criou algumas situações onde o preciosismo superou a objetividade, e desta forma, desperdiçou a chance de tranquilizar o jogo que mesmo com a inofensividade do adversário apresentou alguns momentos de tensão pela necessidade do resultado. Mas a festa ficou para os instantes finais.
Faltava poder de decisão ao ataque, até que nos acréscimos o artilheiro Edigar Junio caiu cara a cara com Aranha e fuzilou sem pena, 2 a 0, para alegria do meu amigo Diego Magno. Com certa tranquilidade apesar do placar raquítico, o time de Carpegiani trocou passes e administrou o resultado, garantido ao final dos 90 minutos os 3 pontos fundamentais para encaminhar a manutenção na elite e buscar a vaga na Sul-Americana.