Bahia faz ‘partidaça’, mas empata com o Atlético-MG na Fonte Nova

Apesar do empate, o Esquadrão segue em 9º e sonhando com vaga no G-7.

Em jogo emocionante e movido pelo suspenso até os instantes finais, o Bahia fez uma ‘partidaça’ neste domingo na Arena Fonte Nova, porém, pecou defensivamente em duas cochiladas da zaga e acabou ficando apenas no empate por 2 a 2 com o Atlético-MG. O destaque tricolor no jogo foi novamente o impressionante Edigar Junio, autor dos dois gols, chegando até a colocar o Esquadrão na frente do marcador, porém, o atleticano Robinho tentou ofuscar a estrela do jogador, marcando também duas vezes e decretando o empate que acabou não sendo o ideal para as pretensões do Bahia, principalmente pelos tropeços de Botafogo, Flamengo e Vasco, nossos concorrentes na briga por uma vaga na Libertadores.

Com o resultado, o Bahia não quebrou o tabu de 15 anos sem vencer o Galo em Salvador e também perdeu a chance de assumir a 8ª colocação ultrapassando o Vasco, mas com o ponto somado diminuiu a distância para o G-7 de 5 para 4 pontos e segue na 9ª posição na tabela, agora com 46 pontos. Com mais dois gols na conta, Edigar Junio chegou ao 11º gol no Campeonato Brasileiro, artilheiro isolado do Esquadrão. São incríveis 9 gols nos últimos 7 jogos. Na próxima rodada, outra decisão na Fonte Nova, agora contra o Santos, na quinta-feira.

O primeiro tempo foi de domínio total do Bahia, principalmente pelo fato de o Atlético-MG ter feito seu gol cedo, logo aos quatro minutos, com Robinho aproveitando passe de Valdívia e cochilada da defesa tricolor. A partir daí só deu Bahia, que pressionou bastante, criou várias chances, a mais clara delas com Mendoza que perdeu gol incrível. Porém, faltou agressividade ofensiva, precisão e eficiência para levar ao menos o empate para o intervalo. Apesar do domínio, o goleiro Victor não praticou uma defesa sequer.

O gol que já era cantado no primeiro tempo, não demorou a sair na etapa final. Logo aos 7 minutos, pênalti sofrido por Zé Rafael, batido e convertido pelo artilheiro Edigar Junio, incendiando os tricolores nas arquibancadas. O gol animou a equipe tricolor que sufocou o Galo, protagonizando uma verdadeira blitz na defesa atleticana, porém, não era dia de Mendoza, líder em finalizações no jogo, mas desperdiçando todas. Ainda assim tem crédito o colombiano.

A inspiração ofensiva que faltou em Mendoza, sobrou em Edigar Junio. O atacante estava novamente impossível e aos 18 minutos aproveitando cobrança de falta desviou para as redes. O gol LEGAL demorou para ser validado devido a pressão dos atleticanos que encurralaram o assistente que não correu para o centro do campo. Após minutos de confusão, o árbitro confirmou o gol da virada tricolor, para revolta desnecessária do adversário.

A alegria não durou muito tempo e 10 minutos depois, em nova cochilada da defesa tricolor, Robinho recebeu lançamento longo, dominou no peito, pensou e finalizou no ângulo, sem chances para Jean que ficou parado. O jogo seguiu franco e emocionante até instantes finais, aberto e movimentado, com os dois times jogando bola e os goleiros trabalhando. Porém, se existisse justiça no futebol, o vencedor deste embate por merecimento teria que ser o Bahia que jogou muito mais bola, foi superior, criou mais, infelizmente, os erros defensivos não permitiram que o triunfo acontecesse, este que seria fundamental na luta por uma vaga na Liberta.

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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