Estou esperançoso com o segundo turno do Bahia na Série A. Primeiro, os contundidos começam a voltar. Segundo, faremos 10 jogos dentro de casa e 9 como visitante, no primeiro turno foi o oposto. Terceiro, encontramos nosso centroavante, Rodrigão, o que convenhamos, é um reforço considerável, para um time em que os atacantes, tem uma grande dificuldade em fazer gols. Quarto, temos visto que, voltamos a jogar com garra, com vontade. No jogo contra o São Paulo, por exemplo, o time me pareceu até, com excesso destes atributos. Talvez por isso, tenha ocorrido, tantos erros de passe, tanto bate boca.
Em muitos momentos, o time me pareceu muito nervoso, muito pilhado, tomando decisões até estabanadas. Puxão na camisa do jogador adversário dentro da área, por Edson, ou a saída do gol estabanada de Jean, que resultou no pênalti, ou o empurrão que Lucas Fonseca ou Tiago, dá no adversário, jogando-o em cima do juiz. Parecia que, a qualquer momento, tudo seria colocado a perder, pela falta de malícia, maturidade e calma do grupo de jogadores, e talvez até do técnico. Felizmente tudo acabou bem. Por isso, e também porque, gosto sempre de enxergar o copo meio cheio, estou esperançoso.
Sobre a permanência ou não de Preto, me parece que há a favor, o fato dele estar muito motivado, e o elenco parece querer ajudar. Minhas dúvidas são, se ele tem conhecimento, maturidade, respaldo, moral, para dar um padrão de jogo a esse time, para fazer as correções de rumo necessárias, para tirar, se necessário, qualquer medalhão do time, sem perder o grupo?
Os que estão próximos, precisam decidir se o risco do efeito Charles Fabian ocorrer é grande ou não, digo, um início animador, seguido de uma queda avassaladora. Se as opções de técnicos no mercado, são boas, há alguém disponível e em condições de ganhar o grupo, e colocar o time para jogar do jeito que a gente deseja?
São questões que os homens da diretoria que estão mais próximos, vão ter que resolver. À favor, na minha opinião, está o fato de terem agido rápido ao tirar Jorginho. Contra, o fato de ser ano de eleição, não há margem para erros. Uma saída, na minha humilde opinião, seria estabelecer, com Preto e o grupo, um sistema de mine metas. Dividir a fase em 3 ou 4 partes e estabelecer número de pontos à conquistar, à medida em que estas fossem sendo batidas, a comissão técnica iria sendo mantida. Acho que assim tudo ficaria claro, limpo, agradaríamos à gregos e baianos. BBMP.
SOUZA, torcedor do Bahia e amigo do Blog.