Amor e ódio: Bahia bate o desmotivado e inofensivo Galícia

O Esporte Clube Bahia fez quase um jogo-treino neste sábado na Arena Fonte Nova diante do PIOR time do Campeonato Baiano, o Galícia, ainda sem vencer na competição, apenas 1 ponto conquistado e defesa mais vazada, caminhando passos largos para segundona do estadual. Logo pensei. Menos de 7 eu nem comemoro. Era jogo para golear e atropelar, mas o Esquadrão protagonizou um festival de gols perdidos, fez o goleiro Hugo trabalhar dobrado, perdeu pênalti bizarro e vergonhoso com Hernane tentando imitar o “veneno” Djalminha, mas saiu de campo com três pontos esperados e importantes na caminhada tranquila rumo as decisões do Baianão. O triunfo tranquilo por 3×0 foi construído por Lucas Fonseca, Allione e Régis. Com o resultado, o time de Guto volta para 2ª posição (com 17 pontos) agora há 1 ponto do líder Vitória que joga no domingo. O próximo compromisso é contra o Fortaleza, também em Salvador, pela Copa do Nordeste.

O primeiro tempo de Bahia e Galícia foi movido pelos sentimentos e teve como atores principais Hernane e Lucas Fonseca. O primeiro que vinha reconquistando o torcedor com os gols recentes, teve chance de balançar as redes em cobrança de pênalti e aumentar seus números em 2017, porém, inventou uma cavadinha ala Djalminnha, mas de forma RIDÍCULA e totalmente despretensiosa recuou a bola ao goleiro, passando a ser vaiado pela torcida quando tocava na bola e com todo merecimento. Olha como o futebol é inusitado. Se o “Brocador foi do amor ao ódio, Lucas Fonseca foi o inverso. Aos 36 minutos, o zagueiro entrou na vaga do lesionado Tiago e justamente o beque que havia falhado na partida contra o Paraná que custou a eliminação na Copa do Brasil tirou o zero do placar desviando de peito cruzamento de Juninho.    

No segundo tempo a partida seguiu com cara de jogo-treino, o Bahia pressionou e sufocou o desmotivado, inofensivo e fragilizado Galícia, lanterna do Baianão com apenas 1 empate na conta. Era jogo para golear e atropelar o Granadeiro, e não faltaram oportunidades para isso. Foram inúmeras chances criadas e desperdiçadas, um festival de gols perdidos e defesas do goleiro Hugo, grande responsável pelo placar MAGRO. Ainda assim, o Esquadrão só foi aumentar o placar tímido aos 29 da segunda etapa com Allione cobrando pênalti como MACHO, lance que ocasionou a expulsão de Adauto e deixou a situação ainda mais favorável para o Bahia que aumentou um minuto depois com o artilheiro tricolor no ano: Régis (6 gols). O Tricolor seguiu criando e brincando de perder gols, mas ficou nisso mesmo, 3×0, e três pontos na conta.   

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário